sábado, 18 de julho de 2015

Folclore Oculto: As Decisões Finais



Olá leitores. Sem muitas delongas vamos a essa penúltima parte, onde teremos casais e como diz o próprio título, decisões. 

8 As decisões finais

Chegando ao seu quarto, Núbia visualizou a janela aberta, a fechou e só então notou o gorro vermelho no criado mudo ao lado de sua cama. Ela arregalou os olhos e logo ouviu aquela voz inconfundível.
— Oi menina.
Ela virou e se deparou com Cissa e seu sorriso maroto.
Núbia o abraçou e Cissa a levantou e a girou.
— Minha menina — disse ele beijando o pescoço e ombro de Núbia.
Ela se afastou dele e Cissa a soltou.
— O que aconteceu? — disse Núbia totalmente perdida.
— Não sei ao certo. Acordei na minha cabana com o capuz ao meu lado, creio que o próprio Saci o tirou, dai eu trouxe ele para você, acho que é mais seguro, por enquanto.
Núbia assentiu sorridente.
— Sem dúvida alguma é, portanto que Edgar também não saiba disso. Do que se lembra?
— Algumas coisas. Lutei bastante para que o Saci não lhe matasse, você é meio provocativa, sabia? Fico feliz pelo feitiço de proteção que fiz no colar tenha dado certo, e mais ainda por você ter sido tão esperta. Ah! Sinto muito pela perna de Edgar.
Núbia expressou orgulho, porém Cissa prosseguiu.
— Mentira, sinto nada, ele merecia.
Núbia ficou carrancuda e Cissa riu.
— Seja como for, o Saci realmente deixou de ser um demônio, eu devo ter sido um rapaz muito bom, pois acredite, em outras épocas ele jamais aceitaria seus tratos, mesmo sendo estes muito bons.
— Eu imaginei — disse Núbia —, mas o que interessa é que deu tudo certo. Eu consegui o que eu queria.
— A é? E o que a você queria?
— Eu queria que você e Edgar não se matassem. Não queria escolher entre vocês, queria que ambos mudassem, fossem pessoas melhores e...
— Eu sempre fui melhor que Edgar gracinha — disse Cissa convencido. — Mas devo admitir que ele parece mais confiável agora.
— Mas o que ele já fez... é meio difícil de perdoar, sabe. Eu sinto-me perdida, nunca sei se estou fazendo a coisa certa.
— Você transformou dois monstros em pessoas boazinhas, eu acho que sim, você está fazendo tudo certinho — disse Cissa —. Sem contar que sobre os crimes passados de Edgar, bem, os castigos em vida são piores do que você imagina, menina, não se preocupe, seu avô vai se ferrar muito ainda.
— Nossa, reconfortante — ironizou Núbia.
Cissa sorriu e acariciou os cabelos da garota.
— E eu? Você me perdoa? Consegue esquecer tudo que fiz?
Núbia realmente não queria responder aquela pergunta. Não, ela não conseguia esquecer tudo, mas ao menos acreditava que as coisas podiam mudar.
— Eu... Acho que a vida já o castigou o bastante, já pode ser feliz agora, Cissa.
Ele sorriu e aproximou os rostos.
— Eu serei, com você ao meu lado, minha namorada. É só você que me faz feliz
Cissa ia beija-la, mas Núbia o impediu.
— Ah, só para constar. O pedido em namoro demorou um pouco, não acha?
— Foi para deixar mais emocionante, oras — disse Cissa como se aquilo fosse óbvio.
Núbia revirou os olhos, mas sorriu. Cissa então a pegou pela cintura e enfim a beijou
...
Na manhã seguinte Núbia quase caiu da escada ao ver aquela cena surreal. Edgar e Lia sentados no sofá olhando a tela de um Notebook. O que deixou Núbia pasma não foi o fato deles possuírem um notebook e sim a forma como se comportavam. Os dois estavam com os ombros juntos, de forma amigável, conversando sem tantas brigas e em alguns momentos, enquanto olhava a tela do computador em seu colo, Lia deitou a cabeça no ombro de Edgar, e ele acariciou os cabelos dela e a envolveu com o braço. Núbia por curiosidade aproveitou o distraio de ambos e espiou rapidamente o quarto onde Lia havia dormido nas ultimas semanas. O quarto estava arrumado e fechado como no dia anterior, o que fez Núbia conjecturar que Lia sequer dormira lá, o que significava que... A garota preferiu não concluir o pensamento.
Desceu as escadas e ouviu parte da conversa, entendendo que Lia procurava um perna mecânica para Edgar:



_ E essa? _ disse Lia apontando para a tela.
Edgar fez cara feia e negou com a cabeça.
_ Edgar, você não gosta de nada, homem! _ disse ela, bufando.
Edgar suspirou.
_ Perdão querida, mas... _ ele olhou para a calça social sem volume pela perca da perna. _ Ainda não aceitei muito isso.
_ Ah, e passar o tempo todo sentado ou se transformando em fumaça ajudará muito na recuperação _ ironizou Lia. Ela colocou a mão na face dele, _ Não seja idiota, Edgar Cabrall, tão pouco um melancólico dramático. Você sempre foi forte para tudo, corajoso e inteligente, perder uma perna não é nada para você _ Lia virou a tela do notebook para Edgar _ e colocar outra também não _ prosseguiu ela com um sorriso de garota propaganda.
Edgar conseguiu expressar uma risada cansada, e Lia deu-lhe um rápido beijo na boca.
Só então ela notou Núbia nas escadas.
_ Oi Mocinha _ disse ela em um sorrisinho.
Edgar também voltou-se a Núbia e acenou com a cabeça.
Núbia também cumprimentou os dois e a pedido de ambos, sentou-se junto a eles.
...
Depois do café da manhã Ângela foi visitar o casarão, porém sequer ficou muito tempo conversando com Lia, isso por que de forma indireta Liara deu a entender que queria ficar a sós com Edgar.
Ângela e Núbia então caminharam pela mata, Ângela assustava-se a cada galho quebrado e pássaros fazendo barulhos nas arvores, mas tirando isso estava tudo indo muito bem.
_ O que acha que significa aquilo? _ disse Núbia.
Ângela demorou para compreender.
_ Lia e Edgar? _ supôs ela e Núbia assentiu. _ Normal, desde que trabalho aqui eles tem uma minoria de momentos onde parecem dois apaixonados, e uma maioria onde são inimigos ferozes. Sabe como é, Edgar pode fazer de tudo, mas ele sempre será a única pessoa que Lia amou mesmo em tantos séculos de vida, então ela não consegui simplesmente odiá-lo, ela só fingi conseguir, e Edgar... bem, ele amou outra pessoa antes de conhecer Lia, mas depois foi só ela, mais ninguém; quer dizer, brigar e depois se reconciliar é o maior prazer da vida deles; contudo... não sei, creio que dessa vez tenha algo a mais.
_ Tipo?
_ Você viu como está Edgar? Não gosto dele, mas também não o detesto, seja como for, sinto que ele está triste, muito triste e isso é triste.
Núbia balançou de leve a cabeça, conversar com Ângela ás vezes era meio confuso.
_ OK, bem, ele perdeu a perna, isso não deixa ninguém muito feliz. _ Ângela fitou Núbia com os olhos franzidos como se dissesse: Está brincando com minha cara? Núbia deu de ombros e prosseguiu: _ Mas sim, acho que ele esconde algo.
_ Pior, Lia esconde algo, ou melhor, acha que esconde, mas Edgar já sabe, já entendeu o porquê ela está tão carinhosa.
_ E por que ela está tão carinhosa?
Ângela deu de ombros.
_ Não sei, quem descobriu tudo foi Edgar, não eu.
Núbia revirou os olhos. Algo então passou-lhe pela mente e ela abriu um sorrisinho espontâneo.
_ Sabe Ângela, ontem creio que todos teriam se matado se não fosse uma pessoa em especial, o Curupira, ele salvou o dia!
Os braços de Ângela se arrepiaram ao ouvir o nome.
_ Ah... É, ele sempre resolve tudo, salva tudo.
_ Então.... _ Núbia conseguiu coragem para tocar no assunto que lhe perturbava _. O Cissa me disse uma vez que o Curupira... bem, ele gosta de você.
Ângela deu de ombros.
_ Óbvio, ele é meu amigo, oras, óbvio que gosta de mim.
_ É assim que o vê?
Ângela fitou Núbia.
_ Como mais seria? Não sei o que Cissa lhe contou, mas... Eu e Curupira somos só amigos, nada mais poderia haver além disso. _ Ângela olhou para os lados, nervosa. _ É complicado _ murmurou ela.
_ Olha, eu sei que o Curupira não é a criatura mais bonita do mundo, mas ele é legal _ disse Núbia dando de ombros.
Ângela estreitou os olhos.
_ Não é isso. Não, não. Não é esse o problema _ ela voltou a olhar para os lados e murmurar: _ Curupira é incrível, mas é complicado, ele não pode... _ Ângela chacoalhou a cabeça nervosa mas tentou prosseguir: _ ele é... _ Antes de terminar a frase Ângela sentiu o cheiro de algo e arregalou os olhos. _ Sente esse perfume de grama cortada?
Antes que Núbia respondesse, uma voz falou a frente delas:
_ Olá _ disse Curupira.
Ângela deixou escapar um grito de espanto.
_ Calma Ângela _ disse Curupira segurando na mão dela. Ele sorriu com seus dentes verdes e afiados _ Sou eu. Perdão, não queria assusta-la xá Po-porã
_ Tudo bem, tudo me assusta _ disse Ângela encolhendo os ombros.
_ Xá Po... o que? _ perguntou Núbia confusa.
_ Xá Po-porã _ corrigiu Curupira _, é um apelido.
Ângela assentiu com um sorrisinho.
_ Meu apelido _ ela repentinamente ficou com expressão confusa _ que eu nem sei o que significa. _ Ela voltou a sorrir _ Mas é indígena.
Curupira assentiu e os dois trocaram sorrisos.
Núbia observou os dois com um sorrisinho, eram fofos, mas algo os atrapalhava e Ângela sequer conseguira dizer o que.

 Núbia teve que agradecer Curupira pelo que fizera no dia anterior, com a ônix, ele dissera que não foi nada e que só completou a magia que Cissa já criara, ele até fez a proposta dela ser sua aprendiz, o que era muito bom, além do mais, Curupira era filho direto da mão terra, ele sabia sobre mágia branca como ninguém.
— Eu adoraria — disse Núbia. — Sério, seria ótimo. Mas nem sei se seria capaz. Você já teve aprendizes mulheres?
Curupira assentiu.
— A Caipora.
Núbia arregalou os olhos e fez cara feia, já Ângela se abraçou com medo.
— Ah, mas não se preocupe, quando a conheci ela já era daquele jeito, não fui eu que a deixei assim. Quem sabe só a tenha deixado um pouco mais louca, mas sei lá... _ disse Curupira, depois fitou Ângela _ E não se preocupe, Xá Po-porã, ela está longe .
_ O que aconteceu? _ perguntou Núbia.
_ Caipora não se dá muito bem com Ângela _ explicou Curupira.
_ Índia ruim _ disse Ângela. _ Ela fica me assustando, rosnando para mim e me ameaçando com pedaços de pau.
_ Isso também _ disse Curupira arqueando as sobrancelhas. _ Mas ela faz isso com todos, Xá Po-porã, não se preocupe. _ Ele beijou a mão de Ângela e lançou-lhe um sorriso carinhoso. Depois voltou-se a Núbia. _ Mas voltando ao assunto de você ser minha aprendiz. Eu também ensinei algumas coisas para Inaiê. — Núbia ficou com expressão confusa e Curupira pareceu surpreso. — Edgar nunca te contou sobre Inaiê? — Núbia negou com a cabeça —. Ele realmente não presta. Inaiê é sua tataravó, a primeira esposa do Edgar.
— Ah!
— Ela era uma índia incrível, nunca consegui entender como alguém que amou Inaiê pode ter se apaixonado pela Iara, ou Liara, tanto faz, não gosto dela de qualquer forma.
— É, eu já notei isso.
— Mas bem, você lembra um pouco Inaiê, principalmente pela coragem, ás vezes meio idiota, mas corajosa.
Núbia revirou os olhos
— Ok, mas eu realmente não sei o que farei daqui em diante, então... Não posso confirmar nada.
— Você tem muito tempo para pensar sobre minha proposta, Cabrall.
_ Mas é uma ótima proposta _ animou Ângela. _ Eu até aprenderia magia se já não tivesse sido tão afetada por ela.
Curupira a olhou com benevolência.
Logo Ângela disse que queria voltar para casa e Curupira a acompanhou pelo bosque, enquanto Núbia resolveu procurar Cissa em sua cabana.
...
Naquele mesmo dia, ao entardecer, Edgar chamou Núbia até o escritório. Ele estava sentado na cadeira central da mesa negra. Ainda não tinha resolvido nada sobre a perna decepada, por isso passava a maior parte do tempo sentado.
Núbia sentou a frente de Edgar e notou a papelada na mesa.
— O que é isso?
— Documentos — respondeu Edgar. — Queria que assinasse alguns.
— Eu? Por quê?
— Faz parte da democracia que assine-se papéis para ter direitos a bens.
Núbia achou não ter ouvido direito e Edgar sorriu de leve.
— Você não entendeu errado, Núbia Cabrall. Não sei o quanto ouviu de minha conversa com Saci. Mas, vamos dizer que cansei da imortalidade. Estou resolvendo meu testamento e acho que é mais do que óbvio que tudo ficará para ti.
Núbia estava pasma.
— Eu... agradeço, mas acho que você tem mais parentes, não é?
— Provavelmente, mas eu só considero você.
Núbia tentou sorrir, mas estava difícil. Ótimo, ela ficaria rica e provavelmente louca com tudo aquilo. Sem contar que só de pensar no que Edgar fez na vida para conseguir todos os bens que tinha já a deixava mal por aceitar algo assim.
— Edgar... você disse que já planejou sua morte, certo?
Edgar deu de ombros.
— Algo um tanto lógico. — Edgar olhou por cima dos ombros de Núbia e só seguindo o olhar dele que a garota notou dois quadros a mais na parede. Ambos mostravam mulheres da cintura para cima.
Um era Lia, com seus cabelos cor de ouro soltos, uma maquiagem elegante, e um vestido azul  justo e brilhante, com as mangas e o busto cobertos por um pano transparente, e a outra uma Índia muito bela, com cabelos longos, vários colares de pedra e uma roupa simples e negra. Com a conversa que tivera com Curupira mais cedo Núbia sabia quem era.
— São suas duas esposas?
Edgar assentiu.
— As duas tinham personalidade forte, eram complicadas, poderosas, lindíssimas, me deram trabalho igualmente e... eu as amei também da mesma forma e em épocas diferentes, é claro.
Núbia entortou os lábios, Edgar realmente parecia um daqueles homens sofredores com desilusões amorosas, algo que nem combinava muito com ele. A garota então notou algo.
— Cadê Lia?
— Exatamente isso. Ela não está mais aqui, a perdi como Inaiê. A diferença é que o que ocorreu com Inaiê foi uma fatalidade, já Lia... foi uma escolha, quase imutável.
— Ela foi embora? — disse Núbia pasma.
Edgar assentiu. Núbia sabia que Lia era meio fria, mas nem para se despedir, sacanagem.
— Ela é imprevisível mesmo — disse Edgar como se lesse os pensamentos de Núbia. — Além que isso era meio óbvio, ela, como qualquer outra criatura, deve seguir o que a mãe terra lhe desígna, ela é a Iara, nada mais que isso. — ele colou um colar com o pingente de cristal azul na mesa — isso foi o presente dela para você, uma despedida indireta.
Núbia pegou o colar com um sorrisinho. Ela então fitou Edgar, que parecia mais infeliz que o normal. E novamente ele respondeu os pensamentos de Núbia.
— Não, eu não ganhei presente algum de despedida — disse Edgar, ele então abriu um rápido sorrisinho. — Ao menos não algo material.
Núbia fez cara feia e Edgar riu.
— Sim, é melhor você não perguntar — disse ele.
— Pare de ler minha mente! — exclamou Núbia.
— Não estou lendo sua mente, estou somente supondo seus pensamentos e pelo visto, não errei nada até agora.
Núbia riu. Era estranho pensar em Edgar como uma pessoa agradável, mas também era impossível não gostar dessa metamorfose.
— Sinto muito, por Lia, sei que você gostava realmente dela — disse Núbia.
— Não posso fazer nada — disse Edgar dando de ombros —, mereço tudo que está me acontecendo. Mas ainda sinto-me mal, só irei me perdoar quando as coisas acontecerem da forma que devem acontecer.
— Está falando de sua morte?
Edgar assentiu.
— Sim, darei um tempo para resolver certos assuntos, depois procurarei Lia, ou melhor, Iara. Quero que ela faça o que deveria ter feito há anos atrás.
— Quer morrer pelas mãos da sua ex-esposa? — disse Núbia pasma.
— Nada mais justo. Eu irei adorar.
Núbia balançou a cabeça negativamente.
— Edgar, isso é loucura, você...
— Não Criança, nada mudará meus planos. Quero que saiba que você é de crucial importância para mim. Não faz ideia do quanto.
Núbia sorriu.
— Você também é importante para mim.
Edgar aproximou os papéis de Núbia.
— Então assine isso, por favor. Ficarei mais tranquilo.
(era para ser o desenho da inaiê mas... não deu, então vai esse mesmo)


Núbia ponderou, mas assinou.
E aí, o que acharam? Comentem! (provavelmente as indiretas sobre Lia e Edgar foram tão traumatizantes quanto a parte em que Ângela devora cadáveres de criança no segundo episódio, kk).
Bem, o próximo post também será o ultimo da série :( Contudo, quem sabe eu post alguns especiais a parte, que contará a história dos personagens importantes, mas não protagonistas (a história de Edgar e Lia por exemplo). Bem, isso é com vocês.
Até...

4 comentários:

  1. Pra começo de comentário, o seu texto tá m-a-r-a-v-i-l-l-h-o-s-o!!!Sério, gostei muito!!!Curupira e Ângela, dois fofos❤❤❤ Ta bom, já sabia que Edgar era louco, mais ao ponto de querer fazer isso?! Pelo menos Cissa voutou ao normal, e já tá com sua namorada, hehehe!!!Quero muito ver o próximo post!!!Sensacional a ideia dos especiais, deixaria tudo mais interessante!!!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Obrigada! Fico muito feliz, sério.
      Sim, muito S2. Já sobre Edgar: é loucura, mas faz certo sentido, sei lá, gosto dele, mas preciso castiga-lo de alguma forma, daí deixei ele melancólico suicida no final :) (costumo ser má com meus personagens, no Folclore Oculto ainda peguei leve, kk).
      Sim, enfim eles assumem esse namoro, que como a própria Núbia disse, demorou.
      Ok, o próximo episódio logo será postado, só preciso terminar os desenhos de tal.
      Legal, que bom que gostou da ideia.
      BJS Fabi.

      Excluir
  2. AAAAAAh! Não queria que acabasse!!!! Mais nada na vida é eterno.
    Edgar vai adorar morrer pelas mãos da Lia, é? Hahahaha, "melhor não concluir o pensamento"!
    Que triste, o fim!!!
    Beijinhus! Thau!!!!!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Espere, ainda tem mais uma parte! kk. mas sim.
      KKKK, exatamente isso, você entendeu o recado, creio que a Núbia não, tadinha.
      Triste é, mas nunca se sabe, uma segunda temporada está se formando sozinha aqui na minha cabeça, só não sei se a escrevo aqui.
      BJS, e eu diria até logo. kk

      Excluir

No Crystal Land, os comentários são permitidos a qualquer um, não é necessário senha sequer outro meio que dificulte a publicação de um comentário aqui, é somente escrever, mandar, e esperar que os autores publiquem o comentário e responda; resumindo: o trabalho fica todo conosco, mas a opinião é de vocês. ;)
Leitor, comente o que achou sobre o texto! É importante ao autor e a melhoria do blog.