sábado, 31 de outubro de 2015

Um futuro Hey diferente

Oioi 🎃👻
Como vocês estão nesse Halloween? 
Eu to legal. (Legal)

Vim saber a opinião de vocês sobre uma coisa que eu estou bem afim de fazer pra vocês. 
Vocês provavelmente já ouviram falar de Descendentes. É um filme da Disney que lançou nesse ano. Eu já assisti umas onze vezes, se tornou um dos meus filmes favoritos. 

Eu estou fascinado por tudo nele. Sério kk.
Pirei quando foi revelado que farão a continuação. 
Mas a questão é, quero fazer um Hey diferente pra vocês. Uma espécie de D.I.Y.

Quando eu disse que eu estava fascinado por tudo no filme, não era mentira. Eu fiz três objetos de lá. 

O colar da Evie.
O anel da Fera do Ben.
E o livro de feitiços da Mal.

Vejam:


Eu curti muito o resultado. O anel não está na foto (nem o colar), porque quando eu tirei pra postar no Instagram (@mateussoaresd), eu ainda não os tinha feito.
Essa coroa é do Daring Charming (de Ever After High) que eu coloquei pra dar um clima.
E essa maçã é só uma maçã mesmo '-' 
Kkkk sério, me perguntaram como eu fiz a maçã. Tipo, nem ligaram pro que importa na foto kk.

Mas enfim, eu quero mostrar o passo a passo de como eu fiz o livro e quero saber a opinião de vocês. 
Eu faço muita coisa desse tipo (esse M atrás, também eu fiz) e queria ensinar pra vocês. Mas relaxem, não vou parar com os desenho no papel.

E junto com o Hey/D.I.Y. posso fazer uma matéria sobre o filme :)

Com resumo (sem spoiler, claro), opinião, críticas e talvez uma entrevista com uma das atrizes. PORQUE EU NÃO SOU POUCA COISA kkk vai tirando. 

Mas é isso, digam o que vocês acham.

Beijo.
Happy Halloween, witches.
🎃👻

sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Nova série: Os Escolhidos do Panteão.

Olá meus caros.
Vejam o começo da série que enfim foi titulada:  Os Escolhidos do Panteão (grupo de deuses), e digam o que acham, se gostarem eu prossigo. 

Quando Hatshepsut despertou, estava perdida naquela escuridão, porém sentidos claros lhe invadiram. Ela sabia que estava em seu sarcófago, sentia o mármore frio. Sabia que estava em sua tumba, sentia o quão o ar estava abafado, e sabia que ao seu lado estava outro sarcófago, o de seu pai. Ela lembrava-se claramente de quando tirou o sarcófago com o corpo mumificado de Tutmés I de sua tumba e o levou a tumba dela, era uma forma de conseguir o perdão de seu pai, queria que ele fosse a primeira pessoa a encontrar no mundo dos mortos, precisava realmente pedir perdão por todas a mentiras que criou, mas foram necessárias.
Ela saiu em passos cautelosos de sua tumba, subiu um estreito corredor, que parecia não ter fim, pelos deuses, como ela se arrependera de ter feito um túmulo tão distante e profundo.
A ultima memória que tinha era de ver sua boca na carne viva com aquela doença que consumiu toda a gengiva e os lábios, lembrava-se de morrer com uma dor insuportável, mas a consciência de que havia sido uma grande mulher, lembrava-se também de seu sobrinho, filho de seu marido irmão e o próximo a linha do trono, pegar em sua mão e dizer:
_ Conseguiu o que queria, Hat, agora é minha vez de reinar, sempre foi minha vez, e eu não deixarei ninguém saber que uma mulher roubou meu posto, que uma mulher governou o meu reino.
Hat lembrava-se também que se não estivesse entre a vida e a morte teria dado um soco naquela cara descarada de seu sobrinho invejoso.
Depois de um bom tempo subindo aquele corredor, ela se viu em meio o deserto. A alguns metros notou uma grande construção que sem dúvida alguma lhe era bem familiar.
_ Meu templo! _ exclamou ela encantada.
Olhou em volta, estava entardecendo, tinha que arrumar um abrigo antes que anoitecesse, além do mais, a noite não havia a proteção de Rá, e o Egito era dominado por Seth! O deus do caos!
  Ela avançou rápida ao seu templo, mas ele estava diferente, sem cor, parecia... velho. Quando começou a subir as escadas do templo, viu um casal entre um dos pilares discutindo.
 (templo da Hatshepsut hoje)
_ Você disse que ela estaria aqui _ dizia uma mulher. _ Está vendo a faraó? Está?
_ Perdoe-me senhora, eu... achei que seria aqui o local que os deuses a trariam de volta, além do mais, este foi templo que ela fez para o deus Amon, seu pai espiritual, e para si mesma.
_ Eu disse que devíamos ir até a tumba, ela estará na tumba, óbvio! Por que segui seu conselho.
_ Por que sou o conselheiro, oras.
A mulher o fitou com raiva.
_ Conselheiros nem sempre sabem dar conselho _ disse Hatshepsut sem pensar.
O casal olhou para ela.
_ Quem é a senhora? _ disse a mulher a olhando de baixo para cima.
Só então Hat notou o quão estava má vestida, um vestido tão simples, sem peruca nem nada na cabeça, deixando visível suas cinco tranças curtas e finas, e o restante careca. Contudo, mesmo que não parece lá grande coisa, continuava sendo Hatshepsut, a rainha que virou rei.
_ Sou Hatshepsut, a rainha que virou rei, semi divina, filha de Amon, serva dos olhos de Rá, a maior e mais suprema, a dama das damas, a única mulher a se tornar faraó na magna história do Egito _ disse ela se superiorizando.
O casal parecia pasmo, mas logo sorriram e se curvaram.
_ A Achamos! _ disse a mulher alegre.
_ E no templo, viu? _ disse o homem desafiador.
_ Na verdade eu acordei na minha tumba _ disse Hat acabando com a felicidade do homem. _ Mas bem, então sou eu quem procuravam? Provavelmente podem me explicar o que está á ocorrer? Por que estou aqui?
Os dois fitaram-se irresolutos.
_ É uma longuíssima historia, minha rainha _ começou a dizer a mulher, mas Hat e fitou adversativa _ Ah, perdão, minha faraó seria o mais correto?
_ Não existe “minha faraó”, pois faraó é um cargo masculino _ lembrou Hat _ Me chame somente de faraó, ou grande suprema senhora, não se preocupe, com o tempo se acostumará a ter como faraó uma mulher.
Os dois assentirão.
_ Claro, grande e suprema senhora, agora queira nos acompanhar, a levaremos até o palácio, onde explicaremos o motivo de sua volta.
Hat levantou uma sobrancelha e colocou a mão na cintura.
_ Hum... está bem então. Mas espero que haja realmente um motivo deveras importante para me tirarem de meu descanso. E principalmente! _ os servos ficaram atentos _ é bom que nesse tal ressinto, haja muita, muita comida!
_ Eh... está bem _ disse a moça.
...
Ramsés II, o grande, já não sentia-se tão grande tendo que andar tanto, em meia a solidão e a escuridão, por que havia acordado em sua tumba? Sua ultima lembrança era de morrer lentamente com as tantas dores da idade, a sua volta estavam a poucas esposas que lhe sobraram, e o os pouca filhos que sobreviveram após tantos anos, algumas dezenas de herdeiros somente. Foi grandioso, mas triste morrer aos 93 anos quando a expectativa de vida era 35, viu sua grandessíssima família, composta de 107 esposas, e 120 filhos morrerem antes dele, viu sua esposa favorita, Nefertari, falecer ainda jovem e bela por uma doença cruel. Agora ali estava ele, em meio o deserto já entardecido, sentia-se jovem e forte, mas confuso, mais a longe via uma montanha gigantesca, e nela havia estátuas magnas esculpidas, e a entrada para o mais belos dos templos, o seu templo. 


 
(templo de Ramsés, por fora e dentro, hoje)
Ramsés não segurou o sorriso ao ver o quão fora incrível em construir aquilo, ele era de mais! Logo viu algo, dois homens de branco e carecas, pareciam sacerdotes, irem em sua direção.
_ É ele? _ questionou um.
_ Só pode! Oh deuses, nem acredito, o Grande, Sinué , o Grande, voltou!
O grande, pensou Ramsés, só pode ser eu, óbvio.
Ele levantou a cabeça e ficou em postura.
_ Creio que procurem por mim, Ramsés II, o grande! O supremo governante das duas coroas, o deus vivo na terra, o preferido do panteão, o que mais governou e melhor seguiu o cargo, o responsável por equilibrar o Maat no Egito.
Os dois homens sorriram radiantes e se curvaram.
_ Oh sim, era o Senhor.
_ E se me procuram poderão explicar o porquê de tudo, isso, o que acontece?
Os dois se fitaram em expressão tensa.
_ É uma longuíssima história, grande faraó, creio que deva nos acompanhar ao palácio, lá explicaremos tudo _ disse o provável Sinué .
Ramsés pareceu furioso.
_ Eu não devo nada! _ advertiu ele _, mas vou sim _ disse mais calmo. _ Só espero que haja um motivo deveras importante para me tirarem de meu descanso eterno, e que tal palácio seja a minha altura.
Os homens voltaram a se curvar a Ramsés, e o acompanharam até uma biga (espécie de carroça, pequena, usada pelos nobres como meio de transportes, e carros de guerra) puxada por cavalos marrons e fortes.
_ Será uma biga para nós três?
_ Infelizmente é o que podemos oferecer _ disse um dos homens amedrontado.
Ramsés fez cara feia e bufou.
_ Está bem então.
Quando o faraó subiu a biga, Sinué murmurou no ouvido do outro.
_ O que acha que acontecerá quando ele souber que não é mais o único faraó?
_ Tenho até medo de imaginar.


Comentem o que acharam!Essa é só uma apresentação, kk, misteriosa, não?
Agora um recadinho de futuros posts meus:

"Pensando, discutindo, polemizando" serão posts falando sobre algo polêmico, um tabu, é como um artigo de opinião só que menor. Direi aqui minha opinião sobre um assunto, explicarei resumidamente, e vocês comentam também, tirando dúvidas ou demonstrando as opiniões e experiências de vocês sobre o tema em questão. Legal né? Espero vocês nessa reflexão.

beijos e até a próxima.

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Folclore Oculto 2ºT: Famílias Amaldiçoadas P/4


Olá queriodos (eu que inventei, calma). Vamos a mais uma parte, agora relembrando coisas passadas, hahahah, Edgar e Lia <3

 

4

No dia seguinte, no café da manhã, Edgar e Núbia conversavam, já Cissa sequer descera.
_ Ele notou o Saci em si mesmo _ concluiu Edgar.
_ Prefiro não pensar nisso por enquanto, vô, quem eram aqueles monstros, eu vi você falar com um deles, o senhor os conhece, certo?
Edgar desviou o olhar.
_ Vagamente _ admitiu ele. _ São todos Jacires, aquele lobo de pelagem mais clara, com quem tentei me comunicar é André Jacires, o sétimo filho dessa família sempre é lobisomem. Os conheci há anos, dei emprego a um integrante da família, na época achei vantajoso, e foi por um tempo. O adestrei como um cãozinho, o ensinei a ser fiel a mim, e a respeitar Lia, a parte mais difícil.
Núbia deixou esboçar um sorriso ao pensar em Lia, mas logo algo lhe veio à mente e sua expressão se tornou de terror.
_ Esses Jacires... Eles são parentes do Messias? Seu capataz?
Edgar assentiu.
_ Messias Jacires...
_ Então eles não estão procurando o senhor _ concluiu ela. _ Sou eu, eu matei Messias!
_ Mas eles não sabem disso, não sei como a informação chegou até eles, mas o que sabem é que Messias morreu por desobedecer a uma ordem minha, sabem que tem relação à Liara, mas não sabem como foi. Em resumo, eles sabem a verdade, mas com a omissão de sua participação.
Núbia fez expressão confusa.
_ Não, Messias morreu exatamente por obedecer a suas ordens, pelo que me lembro,
Edgar revirou os olhos.
_ É difícil ver a história pelo olhar do vilão não é? Eu fui, e quem sabe ainda seja meio mau, está bem, mas você acha realmente que eu mandaria Messias capturar Lia daquela forma? Eu o mandei trazer Liara até mim, sem feri-la, óbvio, e o que ele fez? A agrediu, e teria feito coisa pior se ela não fosse tão poderosa, e claro, se você, Cissa e Ângela não houvessem aparecido. Sendo assim, se você não o matasse, eu mataria. Por causa dele, tive que aturar o mau humor de Liara por semanas.
_ Você a prendeu _ lembrou Núbia.
_ Também, mas foi necessário.
Núbia revirou os olhos.
_ Ok, vou fingir que entendo seu amor por Lia. O que interessa é: Aqueles lobisomens estão aqui para vingar Messias, certo?
_ Sim. André é pai de Messias e acho que não vai descansar enquanto não me ver morto.
_ Estamos ferrados.
_ Como sempre. Mas quem sabe essa seja minha chance de morrer _ disse Edgar com um leve sorriso, torto como costumeiro.
Núbia revirou os olhos.
_ Ainda não desistiu da ideia de se morrer?
Edgar deixou bem claro com o olhar, que não, ele não havia desistido.
Há meses atrás Edgar tentara cessar sua vida, concluiu que Núbia poderia sozinha procurar os Cabrall, assim ele poderia enfim concluir seu plano suicida, ele queria morrer pelas mãos daquela que deveria ter o matado há anos, mas não o fez, pois como ele, se apaixonou. Iara, ou, Liara. Porém, Lia não o matou, somente o iludiu, fazendo-o “tentar suicídio” por noites e noites seguidas, Núbia sabia que eles não haviam só proposto formas de morrer e assassinar nas noites que passaram juntos, mas preferia não pensar naquilo, o que interessa é que Lia se divertiu com o ex-marido, mas não teve coragem de mata-lo; no começo Edgar ia atrás dela, depois ela ia atrás dele, indo visita-lo no quarto de hotel, tanto que Cissa a apelidou de Menina Veneno (referencia a música de sucesso dos anos 80). E ali estava Edgar ainda tentado arranjar uma forma legal de morrer.
Logo Cissa apareceu, estava com os cabelos cacheados mais bagunçados que o comum, olhos levemente avermelhados e a pele negra meio ressecada.
_ Você não parece nada bem _ comentou Núbia.
Cissa a fitou e tentou esboçar um sorrisinho.
_ Não é nada, menina, só estou meio cansado, mesmo tendo dormido muito bem _ ele deu uma piscadinha para Núbia, que sorriu. _ Estou tão horrível?
_ Como conseguiria? Você é lindo _ brincou Núbia.
_ Ah. Isso é verdade _ concordou ele.
Edgar revirou os olhos.
_ Alimentem-se logo, precisam partir para mais uma viagem, outro Cabrall.
_ E os lobisomens? _ questionou Cissa.
_ Eu resolvo isso.
...
Edgar caminhava sozinho pelo bosque, apoiando-se pelo cajado que agora também servia como bengala para disfarçar o mancar ao andar com aquela maldita perna mecânica. Núbia e Cissa já haviam pegado um helicóptero há horas, e agora já deviam estar na cidade do próximo Cabrall a ser analisado.
Obviamente ele não gostava da ideia de deixar sua tataraneta e herdeira favorita sozinha com aquele rapazinho que parecia mais doido que o comum, mas algo o fazia confiar em Cissa quando a questão era Núbia, mas em nada mais.
Sem contar que junto a Edgar e três lobisomens furiosos Núbia também não estaria muito segura.
Logo Edgar ouviu o barulho de galhos quebrados. Alguém se aproximava.
_ Algum Jacires? _ supôs Edgar.
André, um homem barbudo, branco, e alto, surgiu dentre a mata.
_ Um Cabrall, o pior aliás, e pelo que vi não está sozinho, aquela ruivinha é alguma descendente sua?
_ Por quê? Irá vingar Messias matando-a, se for essa sua ideia, devo dizer que não é nada original, você não é o primeiro a pensar assim, o problema é que Núbia é bem protegida.
_ Por você?
_ Sequer. Acredito que o principal guardião dela é o Rapaz, Cissa, ele desde início não deixou criatura alguma toca-la, ao menos para algo serviu, então nem tente.
_ Está falando do negro? Ontem, aqueles redemoinhos, foi magia dele, não é? Aquele rapaz, é o...
_ Saci _ completou Edgar com um sorriso sádico. _ Quem sabe não por completo, mas o poder de Saci está sendo controlado por ele, está dentro dele. Então como pode perceber, meu time tem força, você não tem a mínima capacidade de vingar seu filho, sinto muito.
André por um momento pareceu assustado, mas logo seu olhar ficou desolado.
_ Messias não merecia morrer daquele jeito, ele era fiel a ti, Edgar, você praticamente o escravizou, e por causa de um deslize você o matou, o esfaqueou, _ os olhos de André encheram-se de fúria _ você o matou só por causa daquela vadia, como se esta fosse uma santa indefesa.
Edgar transformou-se em fumaça negra, e quando voltou ao normal já estava com as mãos no pescoço de André o colocando contra uma arvore e o fitando com fúria.
_ Não ouse chamar Liara de vadia, mesmo que ela seja, não ouse _ berrou Edgar com sua voz grave e roca. _ E o que está falando não faz sentido, o que te contaram sobre a morte de Messias? Quem te contou?
Edgar o largou, mas prosseguiu o encarando. André passou a mão pela garganta.  
_ A bruxa _ murmurou _ ela disse que o conhecia bem, me contou o que fez com meu filho, me persuadiu a vinga-lo. Admito que no início não acreditei, mas com o tempo ela me convenceu.
Edgar franziu os olhos e logo algo lhe veio à mente e seu coração apertou.
_ A bruxa? Qual era o nome de tal bruxa?
André riu.
_ Por que acha que eu contaria? Mas ela está atrás de você Edgar, ela é muito mais forte _ ele encarou Edgar com frieza _, ela é mais forte até que o demônio Saci, você está perdido.
Edgar tentou ao máximo não expressar o quão sentia medo de tudo aquilo.
_ Ela mentiu para você, te enfeitiçou _ disse Edgar tentando consertar ao menos aquela situação. _ Não matei Messias, por que o mataria? Foi um acidente.
André socou a cara de Edgar.
_ Acha mesmo que eu acreditaria nisso? _ bradou.
Edgar rugiu e com o cajado bateu fortemente na cintura de André.
_ Você não pode se transformar de dia, André, eu sim. Não tente me desafiar.
André por um segundo pareceu considerar, mas logo seu olhar voltou a ficar furioso, porém só então Edgar notou o brilho esverdeado nos olhos de André, e ele já vira aquilo antes, André estava realmente enfeitiçado, não estava controlando a si mesmo, e iria fazer qualquer coisa para matar Edgar, morreria tentando, assim Edgar não tinha escolha.

Ah, essas referências de Edgar e Lia, amo. Falar nisso, ainda preciso postar o restante do especial sobre ambos, mas estou incerta sobre, porque... as referencias seriam mais fortes, por assim dizer. hehe. E sobre a música Menina Veneno, clique aqui, se quiserem ver (eu tentando mostrar a verdadeira cultura desse Brasil, kk, adoro.)
Comentem! Beijos.

domingo, 25 de outubro de 2015

Minha prateleira

Oi.
Vou compartilhar uma coisa pessoal com vocês. 
A coisa mais sagrada do meu quarto (eu diria da minha casa toda. Pra mim, claro kk).

A MINHA PRATELEIRA (ouço palmas).

Quem me segue no Instagram (@mateussoaresd) já viu, eu posto bastante foto das minhas coisas, além dos desenhos. Eu tenho essa prateleira há muito tempo, mas nunca tive muita coisa. Minha mãe guardava meus brinquedos e tal.
Daí comecei a ter quadrinhos (gibis da Mônica pra ser exato) e comecei a tirar os brinquedos e coloca-los.

Vou falar pra vocês um por um.
Primeiro vejam-na:


(Linda né? E lotada kk)

Bom, em ordem:
 Como eu já disse ali em cima, a primeira coisa que tive foi os gibis da Turma da Mônica. Eu nunca fui de me livrar das minhas coisas (apegado pra caramba), mas eu acabei perdendo alguns dos meus gibis, mas recuperei alguns (os da primeira e terceira prateleira). Velhinhos tadinhos.

Depois de muito tempo, comecei a comprar os da Luluzinha Teen (os da primeira prateleira). Fiquei encantado com as primeiras histórias e decidi continuar a comprar. Infelizmente já pararam de fabricar (na verdade nem tanto, parece que faliu, sla). Eu tinha uns 13 anos, se não me engano. Hoje eu tenho todos :)

Já cansado de procurar as edições que eu não tinha da Lulu Teen, decidi passar para Turma da Mônica Jovem. Eu não curtia muito, mas ficava bonito juntos, e decidi continuar também kkk. Falta do que gastar dinheiro, na real. A última edição foi a número 86. E faltam 13 revistas pra eu acompanhar direito :( mas sou perseverante kk (força bolso do Mateus). Quase toda segunda prateleira toda.

Em seguida veio o amor por filmes (na verdade o amor por DVDs, porque sempre curti filmes, graças ao meu pai). Fiz uma breve parceria com a locadora perto da minha casa, eu pedia qualquer filme original lá por R$10,00. Era uma boa, mas eu me mudei e deixei uma encomenda pra trás e a moça (que me achava fofo e simpático) me xingou pra caramba. Fiquei chateado em sem DVDs (os da terceira prateleira).

Ali tem umas rrevistas de Monster High pra eu desenha-las. (Cantinho da terceira prateleiras).

Tempos depois a Marvel (que sempre teve meu coração e admiração) lançou o pecado em quadrinhos. Uma série de edições de colecionador dos seus mais famosos super heróis. Morri quando vi o primeiro, Homem Aranha, por R$10,00 com um pôster enorme. Comprei, claro. Até que na segunda edição o preço duplicou, na terceira triplicou. E ficaram R$30,00 cada. Assim, não achei caro, vale muito a pena. Mas pagar 30 paus de duas em duad semanas não dava pra mim. Então só tenho cinco deles (segunda prateleira, no começo).

Na época que chorei por não conseguir comprar as Graphic Novels da Marvel (aqui acima), comecei a comprar uns quadrinhos (também da Marvel) sem compromisso (no canto da primeira prateleira).

Tem também duas Graphic Novels de Hora de Aventura. Eu já até fiz um preview aqui no blog pra vocês. É bem legal. 

Após isso, comprei meus box do Glee, minha série favorita. Série favorita não se discute, comprei sem chorar o preço. Ainda faltam duas temporadas. (E TALVEZ UM FUTURO SPIN OFF, CARA).

Meu livros (óh, meus livros), queridos e amados, tenho ali:
 os dois livros de Se Eu Ficar (E Para Onde Ela Foi)
A trilogia de Ever After High
Um guia ilustrado da saga Crepúsculo (Muito legal)
Glee o início
O primeiro de Monster High
Uns do John Green
Não Se Apega Não
E mais uns outros.
Meus bebês (Esse não é um livro kk). A maioria que eu tenho ta na casa da Ana.(Kkkk)

Ali em cima, tem minha ffita VHS de Telletubbies ♥ meu filme favorito da infância, que minha mãe me devolveu. (Não sou velho, ok? Kk)

Esses dias comprei toda a saga de HHarry Potter (chorem kk). Paguei pouco neles (nem tanto). Já assiti todos e não tenho palavras pra expressar kk. (Ali no canto da segunda prateleira).

Comprei também uns filmes de Monster High que me faltavam (e ainda faltam três -.-) tirando BYBY. (Ali na terceira temporada)

E o último, o filme Big Hero 6 da Disney, ali na segunda prateleira.

Bom, eé isso kk.
Estou planejando em fazer outras prateleiras em uma parede desocupada do quarto (até porque não cabe mais nada nessa). Eu tenho outra prateleira atrás da minha porta que eu guardo meus materiais de arte. Se quiserem, eu posso mostra-la também pra vocês.
Espero que tenham gostado, eu vou atualizando vocês assim que eu for atualizando minhas coisas. Se tiverem dúvidas sobre qualquer coisa, se é bom e tal, perguntem nos comentários ;)

Sigam o blog, vejam os outros posts e etc.
Até a próxima. 

Até geeks

sábado, 24 de outubro de 2015

Folclore Oculto 2ºT: Famílias Amaldiçoadas P/3

Olá leitores maravilhosos (mas muito quietinhos, comentem mais, pô).
A ultima parte está AQUI, para quem não leu. Agora vamos a seguir (mais ação!!! AEEEE)

Parte 3

Cissa subitamente desceu as escadas.
_ Me diga que o que eu ouvi foram poodles _ pediu Cissa com expressão desolada _ sério, já encarei monstros de mais por hoje.
Edgar revirou os olhos.
_ Infelizmente, não, foram lobisomens, mesmo.
_ A casa está protegida, certo? _ disse Núbia.
_ Está, mesmo assim, devemos descobrir o porquê dessas criaturas estarem aqui. Não consegui vê-los com clareza, mas são três ou mais. Estão perambulando pelo bosque.
Núbia olhou pela janela, haviam dois grandes vultos se movimentando entre as arvores, já havia visto um lobisomem antes, não havia dúvida que aqueles vultos fossem tal.
_ Não vejo o terceiro.
_ Deve ter voltado para casa, o que uma hora os outros também farão, por que não voltamos a dormir? _ disse Cissa.
Edgar o fitou com indiferença.
Logo um estrondo na janela, um lobisomem havia tentado quebrar o vidro, mas uma força invisível o empurrou para trás.
_ Viu, casa protegida, noite bem dormida _ disse Cissa com sorriso de garoto propaganda.
_ Cissa, isso é sério _ disse Núbia.
_ Nada para ele é sério _ resmungou Edgar, ele mancou até seu cajado de madeira negra com algumas curvas. Segurou firme o cajado e foi até a porta. _ Não saiam, não me atrapalhem, só me esperem _ disse ele abrindo a porta.
_ Podemos dormir? _ perguntou Cissa.
Núbia o fitou furiosa depois voltou-se ao avô que já havia aberto a porta e se transformado em fumaça negra, ela tentou ir em direção a ele, mas a porta se fechou bruscamente.
_ Não! _ exclamou ela.
Cissa terminou de descer as escadas e pegou de leve no braço de Núbia.
_ Edgar sabe o que faz, calma.
Núbia o fuzilou com os olhos.
_ Às vezes, o que mais ele não sabe é como agir, vocês dois são assim.
Núbia se soltou de Cissa e foi em direção à porta, estava trancada, locomoveu-se então a janela, também não havia como sair, mas era possível observar as cenas lá fora de forma ofuscante. As fumaças negras cercavam um animal gigantesco e de pelagem castanha falha, os olhos com a pupila vermelha e o restante amarelo fitava o homem que controlava tal fumaça, Edgar. Outra criatura parecida, mas de pelagem mais escura, avançou pela lateral do campo onde ocorria a briga, ele iria pegar Edgar de surpresa, mas não deu muito certo, antes que tocasse o Bruxo Cabrall, foi lançado por uma força invisível, assim Edgar sequer precisou se mover, ele estava concentrado no lobisomem a sua frente, o restante ele só queria longe. Núbia não escutava nada vindo lá de fora, mas via os lábios de Edgar se mexendo, ele falava algo com o lobisomem envolto na fumaça, ordenava, aliás.
O lobisomem se contorceu, mas a fumaça negra persistia, dois lobisomens estão surgirão cada um de um lado, e Edgar teve que voltar a atenção a estes, ele estendeu as mão e os lobisomens foram jogados para trás, porém nesse mesmo instante o outro antes a frente de Edgar, também correu na direção dele, logo, eles eram jogados e respectivamente avançavam, o que estava deixando Edgar perdido.
_ Ele não vai conseguir sozinho! _ exclamou Núbia.
Cissa entortou os lábios e enfim tomou alguma atitude.
_ Vou buscar o capuz, você tenta abrir a porta enquanto isso.
Núbia assentiu e Cissa correu escada à cima.
A garota usou toda a magia que conhecia para tentar abrir a porta, mas estava difícil, logo ouviu um rugido conhecido, e não soube se aquilo era bom ou mau, mas temeu.
Ela deixou os olhos totalmente negros, se concentrou na porta e a imaginou quebrar, disse algumas preces a grande mãe, e logo a porta se desfez em pedaços, o que Edgar sem dúvida não iria gostar nada.
Ela saiu correndo e viu agora três lobisomens brigando com outra criatura do mesmo tamanho, mas bem diferente, sem pelagem, musculosa de um lado e magro de outro, esguio, de olhos negros e orelhas pontudas, presas de trinta centímetros, camisa rasgada e calça esticada ao máximo. Chupa-Cabra/Edgar.
O Chupa-Cabra era mais habilidoso (sem contar que nessa forma, Edgar ainda tinha as duas pernas), mas era um contra três, e já estava ferido.
Núbia correu até a batalha.         
_ Hey _ chamou ela.
Um dos lobos foi em sua direção, os outros dois insistiram em Edgar,
Núbia estendeu a mão, e uma adaga de cabo negro quebrou uma das janelas do segundo andar, a janela do quarto de Núbia, e foi em direção a ela.
Núbia pegou sua adaga, e a usou como transmissora de magia, e para cortar o lobisomem também, óbvio.
Logo três redemoinhos surgiram e cercaram cada lobisomem, Cissa saiu da casa caminhando calmamente e com os olhos vermelhos, em sua mão o gorro vermelho parecia brilhar na escuridão daquela noite, poder.
_ O que fazemos com eles? _ disse Cissa, com a voz um pouco mais roca que o comum. Os redemoinhos espalhados pelo campo, ou matavam os lobisomens dentro de si, ou os deixava bem atordoados.
_ Nem sei quem são _ argumentou Núbia.
_ Deixe-os e vamos voltar para casa _ disse Edgar já humano, como sempre fazia a metamorfose quando ninguém via, e de forma bem rápida.
Ele estava com a camisa negra rasgada e cheia de sangue. Núbia correu em direção dele.  Mas Edgar simplesmente fez um sinal como se dissesse para não se aproximar, então estendeu a mão e seu cajado voltou para ele.
_ Vamos logo voltar para casa, Cissa, desfaça os redemoinhos, agora os lobisomens já devem estar atordoados o suficientes.
_ Deve estar de brincadeira, Edgar _ disse Cissa raivoso e com a voz ainda estranha.
Edgar o fitou.
_ Só faça o que estou mandando, e largue logo esse capuz, sei mais do que ninguém que esse pedaço de pano não deve ser usado com frequência.
Edgar mancou até a casa, como se nada tivesse acontecido e Cissa o fitou ainda com os olhos franzidos.
Núbia fitou os grandes  redemoinhos e concluiu que Edgar estava certo.
_ Cissa pare logo isso, vai matar os três.
_ Não era essa a ideia? _ disse Cissa com um sorriso um tanto psicopata. Núbia avançou e tirou o capuz das mãos de Cissa com rispidez, os olhos dele voltaram à cor normal e os redemoinhos cessaram. As três criaturas capotaram no chão, ainda na forma lobisomem.
_ Será que morreram? _ disse Cissa com a voz comum, e com certa preocupação.
Núbia fungou e o fitou.
_ Saberemos isso amanhã, vamos voltar para a casa antes que eles acordem.
...
Eram duas da manhã, eles não conseguiam dormir, os três estavam na mesa de jantar, Edgar já havia se banhado, poucas feridas ainda lhe restavam, a maioria ele havia dado um jeito. Em um momento em que se desatentaram, os lobisomens haviam sumido.
_ Acho que eles não irão voltar, né _ disse Núbia.
_ Hoje não _ completou Edgar.
Cissa permaneceu calado. Edgar o analisou com certo penar.
_ Por que não tentam dormir, será melhor _ disse ele enfim, mas sem tirar os olhos de Cissa. E Núbia sabia o porquê, aquele que os salvou era Cissa, mas não estava sozinho, de alguma forma, fora impossível não sentir a presença de Saci.
...
No meio da madrugada Núbia acordou com alguém sentado em sua cama, e acariciando seu braço.
Antes de tentar ver mais do que a silhueta formada pela luz da lua, a pessoa se manifestou, revelando-se.
_ Oi menina. Eu... Posso dormir aqui com você?
_ Teve um pesadelo? _ brincou Núbia.
Cissa expressou uma risada e ficou sobre ela, a beijando e sentindo seu perfume.
_ Meu único pesadelo é te perder.
_ Depois dessa, não posso dizer não _ concluiu ela _ Mas se comporte.
Cissa riu sacana.
_ Claro. Você sabe, sou um anjo.
Assim dormiram abraçados.


O que dizer sobre Cissa? Ele é incrível, mas jamais perfeito <3
E aí, o que acharam? Comentem.