quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Bounty Hunter


Capítulo lV


Thomas passou os próximos dois dias sem ter contato algum com Howard ou Wallis, até que por fim recebeu uma ligação do vice-diretor da C.I.A!

- Howard?

- Thomas, hora de trocar a blindagem, meu caro!

Após desligar, ele se dirigiu para o mesmo local de encontro de sempre, o apartamento onde Howard se hospedava. Ele informou que dois de seus homens já haviam ido para o Louvre, e já estavam atuando como seguranças. Howard abriu seu notebook sobre a mesinha, onde começou a monitorar as câmeras de segurança do Louvre. Thomas e mais três homens vestiram os uniformes da empresa, e levaram um dos que trabalhavam com vidros blindados. Thomas suspirou profundamente, antes de murmurar;

- Hora de ficar milionário!

De dentro do carro da empresa de blindagem, os três que estavam com Thomas conversavam entre si, enquanto Thomas permitia-se devanear, com seus pensamentos focados em todo o dinheiro que iria receber depois daquele serviço. Longos minutos depois, finalmente chegaram ao museu, e estranhamente, ele estava fechado. Não havia nenhum visitante sequer. “Provavelmente avisaram que fechariam o museu para a troca da blindagem, nada de mais.” Pensou o mercenário. Desceram confiantes, do furgão da empresa, enquanto seguiam tranquilamente para dentro do museu. Havia diversos políciais ali, mas nem Thomas nem os outros estranharam, afinal, dois dias antes o museu havia sido ferozmente atacado por bandidos…

O único em meio aos mercenários que realmente trabalhava com blindagem, era um homem de aproximadamente quarenta anos. Um grande bigode grisalho por sobre a boca, e algumas gotas de suor escorria por sobre sua têmpora, demonstrando um certo nervosismo. Diante disso, recebeu uma cotovelada de Thomas, como um “Aja naturalmente, ou vai sofrer as consequências.”. Por mais que o homem quisesse gritar ali mesmo para aquele tanto de policiais que os homens que o acompanhava era bandidos, ele sabia que aquilo resultaria na morte de sua família, como fora alertado pelos homens de Howard.

Depois de caminharem o suficiente para começarem a arfar, finalmente chegaram onde queriam; na ala de antiguidades egípcias. Enquanto caminhavam rumo a tríndade egípcia – o alvo -, Thomas notou que os dois homens que os acompanhavam, não eram os homens de Howard. “Mas que raios está acontecendo aqui?” Ele pensou. Sem perder o foco, manteve os sentidos alertas para com aqueles estranhos que os acompanhavam. Ouviu quando um deles, quase silenciosamente, tratou de arrastar sua arma do coldre. Olhando de relance, Thomas verificou que tipo de arma era aquela. Assim como todo bom mercenário, ele tinha conhecimento de quase todo tipo de armas munidas por militares, e aquela era uma delas. “Isso é uma emboscada!”, Pensou ele. Nesse exato momento, um dos seguranças ergueu sua arma, mas antes que pudesse dar voz de prisão, Thomas agarrou o segundo segurança, pegando a arma do mesmo, e colocando-a rente a têmpora do policial. O outro que o tinha na mira, no mesmo instante ergueu as mãos, temendo a morte de seu amigo.

- Mas que raios está acontecendo aqui?

Perguntou um dos homens que estavam com Thomas.

- É uma emboscada! Eles pegaram os homens do seu chefe, e vieram nos pegar em flagrante!

- Filhos da mãe!

Disse o outro homem. Este, talvez o mais furioso deles, avançou contra o policial armado que, instintivamente disparou duas vezes contra o torso do homem, que caiu ao chão, em seguida disparou contra a cabeça do outro mercenário. Thomas reagiu, atirando na cabeça do quê usava como escudo, e depois no outro policial. O chão do Louvre estava agora, manchado pelo sangue de dois policiais, e de dois mercenários.

- Maldição! Maldição!

O único aliado de Thomas que havia sobrado, parecia perder a cabeça agora. Enquanto respiravam fundo, o celular de Thomas tocou. Era Howard.

 - Thomas…

- Howard, seu desgraçado, você nos mandou pra uma armadilha!

- Espere, espere, não fui eu que fiz isso… Eles descobriram tudo, e pegaram o Wallis. Você e meus homens precisam sair daí agora!

- Seus homens? Dois dos idiotas estão mortos. Somente um está vivo.

- O quê?

- Pegaram dois dos mercenários que iriam atuar como seguranças, e mandaram dois policiais para nos pegar desprevinidos. Por sorte, antecipei a ação deles.

- Me ouça, o Louvre está completamente cercado de policiais. Quando você chegou, os policiais não estavam aí para evitar que bandidos entrassem, mas sim pra evitar que você saísse!

- Como raios sairemos daqui?

Nesse momento, Thomas passou a ouvir as sirenes dos carros de polícia. Eles estavam cercados, de fato.

- Ouça, eles estão entrando. Suba três andares, e vá para o banheiro. Mandarei um helicóptero para te pegar. Você tem um minuto pra chegar até lá e saltar no helicóptero. Se ele permanecer mais que isso, pode acabar sendo derrubado…

- Tudo bem, um minuto…

Thomas desligou o celular, e olhou as horas no relógio de pulso.

- Pegue uma arma, e vamos dar o fora!

Instruiu Thomas, ao seu único aliado. O homem apanhou a pistola caída ao chão, e acompanhou Thomas, enquanto seguiam cautelosamente para os andares de cima. Assim que alcançaram o andar superior, já ouviram as vozes vindas de baixo, assim como o som dos coturnos se chocando contra o piso; A polícia já estava ali.

 - Hora de correr. Vamos!

Com menos de quarenta segundos, começaram então a correr disparados escadaria àcima. Quanto chegaram no banheiro indicado por Howard, o helicóptero ainda não havia chegado, e pra piorar as coisas, começaram a cercar o recinto. Thomas e o outro homem estavan de costas para a parede, do lado da porta, enquanto ouviam a polícia parisiense.

- Vocês estão cercados!

Nesse instante, ouviram várias armas serem destravadas. Estariam eles perdidos? Foi quando de repente, Thomas ouviu uma voz que lhe era bastante familiar.

- Nós sabemos que vocês são americanos! Se entreguem e poderei levá-los para a nossa embaixada, caso contrário, serão fuzilados aqui!

- Kate! – Ele murmurou.

- Vocês têm vinte segundos pra saírem, ou vamos atirar!

Thomas engoliu o seco, olhando para seu único aliado ali, em meio aquelas dezenas de policiais, e Kate…

- Vamos nos entregar?

Perguntou o homem. Antes que toma pudesse responder, no entanto, ouvíram, enfim, as hélices de um helicóptero se aproximando. Todos, inclusive os policiais, viram perfeitamente quando aquele gigantesco aeronave planando bem em frente a janela. Viram também quando algo parecido com uma metralhadora ponto 50 começou a girar, emitindo um som característico daquela arma; Tão logo começou a disparar centenas de balas contra aqueles policiais, que tiveram de se jogar para os lados.

- É a nossa deixa!

Disse Thomas. Seu aliado, no mesmo instante em que a arma parou de disparar, correu contra a janela, efetuando um grande salto contra o helicóptero, que estava há menos de dois metros dali. Antes de Thomas correr, no entanto, ele se virou para o lado de fora do banheiro, onde viu a figura de Kate se erguendo do chão. Ele só queria se certificar de que ela não havia sido atingida, e de fato, não havia. Quando sua cabeça se ergueu, ela paralisou. Ambos se encararam naquele momento. Ambos sentindo-se impotente. As mãos de Kate, cujo estavam munidas de uma pistola já destravada fora aos poucos perdendo a força, até ficar rente ao seu corpo.

- Eu sinto muito!

Thomas sussurrou para ela. Em seguida ele se virou, e tratou de correr rumo ao helicóptero. Assim que apoiou os pés na borda da janela, se impulsionando em direção ao helicóptero, Kate percebeu que não podia deixar que Thomas escapasse, não importando o quê sentia por ele. Suas mãos se ergueram novamente, e nesse instante ela disparou, duas vezes. Thomas ainda estava no ar quando sentiu duas balas de 10mm o atingirem. 

Uma um pouco abaixo do ombro, e outra na costela. Suas mãos se retraíram um pouco, devido a dor, e sua altitude fora regredindo. Mas antes que Thomas despencasse lá do alto, teve sua mão segurada por um homem cujo vestia uma mascara. A metralhadora ponto 50 começou a disparar novamente, ganhando tempo para o helicóptero fugir.
Enquanto era puxado para dentro da aeronave, o homem tirou sua máscara, revelando ser Howard.

- Ele está morrendo?

Alguém perguntou. Thomas não conseguia falar, pois havia sangue escorrendo de sua boca. Seus olhos foram aos poucos se fechando, mas sua audição ainda permaneceu ativa por alguns segundos.

- Eu acho que sim! Vamos tentar salvá-lo!


Fora a última coisa que ouviu Howard dizer, antes de perder a consciência.


Esse capítulo está menor do quê os demais, pois se trata do fim da primeira parte da história. 

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Como é Dizer Tchau a Uma Saga? (Percy Jackson e os Olimpianos)

Olá Leitores.
Vocês já leram Percy Jackson e os Olimpianos, ou Os Heróis do Olimpo? Que todavia é uma continuação; se sim, ou ao menos está lendo algum livro da saga, e é fã (semideus) vai gostar do post, se não, eu recomendo.

(Livros da primeira saga)

Admito, levei alguns anos para ler essas duas sagas por inteiro, isso porque eu acabava um livro, lia outros que eram necessários, e depois passava para o próximo. Bem. Dois anos viciada nas aventuras de Percy Jackson e seus amigos e inimigos mitológicos, posso dizer que ler a ultima linha de uma tão longa e incrível história foi triste, e esquisito. Com O Sangue do Olimpo finalizei as aventuras greco-romanas com satisfação, mas é interessante pensar que acompanhei todo o crescimento e evolução, física e mental, dos personagens do livro; ri tanto com a ironia que o escritor acrescenta a série, chorei com as mortes de alguns peonagens, fiquei quebrando a cabeça para resolver os mistérios além de ler logo todo o livro, me apaixonei por personagens (masculinos e femininos, só para vocês terem ideia), e isso tudo é uma loucura! Os primeiros livros me parecem tão distantes, entretanto, lembro-me com detalhes.
Mas agora falando sobre a saga Percy Jackson e os Olimpianos, sem spoiler, é claro (Os Heróis do Olimpo, falarei em outro post, com descrição de personagens e tudo)
Esta série sobre Mitologia Grega é bem conhecida, um best seller indiscutível, não há um livro da saga que não tenha entrado para alguma lista de melhores livros, ou ganhado um prêmio. A série é escrita em primeira pessoa, uma narração com seres mitológicos gregos, deuses olimpianos nos dias atuais por um semideus filho de Poseidon, Percy Jackson (não... sério?). Na maior parte da saga ele é acompanhado por Annabeth Chase, filha de Atena (que por ironia é uma deusa rival de Poseidon); porém a cada livro temos novos personagens que ganham importância ao longo da saga. São muitos personagens e você sempre vai acabar se identificando com algum, e assim, muitas vezes, você acaba descobrindo seu pai (ou mãe) divino (se quer ser semideus tem que ter um deus como pai ou mão, né). Eu mesma, não tenho duvidas (ficticiamente falando, e sim essa palavra existe) que sou filha de Hades. Porém quando terminei o ultimo livro das sagas senti como se Hades subisse do mundo inferior e dissesse: “Ah, desculpa aí, me enganei, você não é semideusa não, é humana mesmo”. Voltei a realidade com um tapa na cara.
(detesto os desenhos oficiais, mas vai essa imagem mesmo)

Bem, voltando ao livro: O final de Percy Jackson e os olimpianos é magnifico, mas quando achamos que está tudo bem, um final feliz perfeito; os titãs são destruídos; todos têm finais heróicos e blá, blá, blá; uma personagem que ganhou o dom oráculo dita uma profecia, que acaba dando origem a outra saga, Os Heróis do Olimpo. Que comentarei no próximo post.
(uhhh, novas capas *-*)

Aprendi várias coisas valiosas em Percy Jackson: Todos nós podemos ser heróis, nunca é tarde para fazer a escolha certa, as coisas são do jeito que devem ser, nem toda loira é burra (Annabeth que me diga), e que Zeus é um Filho da....(kkkk)
Os últimos aprendizados parecem idiotas, tanto quanto os títulos dos capítulos, mas sério, se vocês gostam de uma boa aventura, e de fantasia sem limite. Leiam essa obra de arte de Rick Riordan.
(olha o homem aí gente! Uma curiosidade é que inicialmente Percy Jackson era somente um personagem de histórias que Rick Riordan contava para seu filho dormir! Depois com a insistência do próprio filho, Riordan que até então era somente um professor de inglês e história, se tornou escritor, e transformou em livros as histórias que contava ao filho. Meu ídolo)

Bem, essa é a primeira parte com um resumo mínimo de Percy Jeckson, e minha sensação ao finalizar as sagas. Vale lembrar que o filme é uma droga, e nem se compara ao livro, e que por mim esse post seria maior, porque realmente tenho muito o que falar sobre isso, mas espero realmente que esse texto tenha incentivado vocês a lerem os livros, pois vale a pena.
 Leitores, Comentem! Diga se leu ou quer ler estes livros, podem tirar duvidas comigo sobre a saga se quiserem, e critique também (ás vezes o que eu disse vocês não estão de acordo. Obvio). E é claro, se também sentiram vazio ao terminar uma outra saga qualquer, descrevam isso nos comentários!
Bjs e até a próxima (se eu não voltar a postar é porque meu Sátiro enfim vei me buscar, ok?)

domingo, 25 de janeiro de 2015

Folclore Oculto: 4° Episódio, P/4

Olá leitores. se não leu a ultima parte Clique Aqui, se quer ler a atual, é só seguir.
(a Lia seduz até eu, kkk, na forma humana é claro. )

_ Se quiser que chamemos a polícia? _ disse Núbia tentando consolar a idosa enquanto conversavam na varanda da casa.
_ Não é necessário, garotinha, não há dúvidas de quem fez isso. A assassina da Iara.
Núbia arregalou os olhos, já Cissa coçou a nuca com certo nervosismo.
_ A senhora sabe sobre... quer dizer: acredita na Iara? _ perguntou Núbia.
Agora quem parecia assustada era Regina.
_ Menina _ disse Cissa. _ Aqui na região o povo já está acostumado com esse tipo de coisa _ explicou ele. Depois voltou-se a senhora. _ Liga não, senhora Regina, é que a menina é nova por aqui.
Regina assentiu compreendendo. Depois olhou para o riu, e ao horizonte.
_ Onde esse pequeno riu acaba se encontra o culpado por tudo isso _ disse a senhora com expressão sombria. _ O culpado pela morte de meu filho e de tantos outros. É no sítio onde fica a cachoeira que ele se encontra, ele e as outras criaturas monstruosas que mantem em casa, e que devia controlar, mas não, nem para isso aquele maldito Cabrall serve.
_ Edgar Cabrall _ supôs Núbia.
Cissa e Regina assentiram.
_ Já ouvi falar _ lamentou a garota.
_ Bem devemos ir agora _ anunciou Cissa se levantando. _ Chame as autoridades da vila Fim Do Mundo para te ajudar com o que restou do seu filho _ opinou.
Regina voltou a chorar e Núbia deu uma cotovelada em Cissa.
_ Seu idiota, olha o jeito de falar com a senhora _ murmurou ela, e Cissa deu de ombros. _ Até mais Dona Regina.
Núbia e Cissa então saíram em disparada.

No meio do caminho, Núbia não suportou mais o silêncio.
_ Cissa, me diz, que relação Edgar tem com a Iara para a Regina falar que a culpa da morte do filho e de outros é dele.
Cissa respirou fundo.
_ Está bem. Lembra quando eu comentei que Edgar tinha conseguindo uma fonte de poder muito grande e que usava isso de maneira ruim, por isso atraia a fúria das criaturas do país?
_ Lembro, você me disse isso no meu segundo dia aqui, depois de conversarmos com o Curupira.
_ Exato. Então, um motivo para as criaturas o odiar tanto, é que com esse poder ele conseguiu aprisionar muitas desses seres, como prêmios ou como servos tipo a Ângela e o Capataz dele Messias.
_ Ele também é um monstro? _ perguntou Núbia.
_ Todos naquela casa são _ disse Cissa, então observou Núbia. _ Menos você, é claro. Mas como eu ia dizendo. Ele prendeu muitas criaturas como prêmios, um deles era o Curupira, mas que no fim conseguiu escapar. Mesmo assim, há algum lugar na casa, muito bem escondido, onde vários monstros estão aprisionados a anos, mas lá de vez enquanto um ou outro foge e causa problemas sérios para o povo da região, por isso Regina disse que é culpa de Edgar as mortes daqui.
_ Está bem _ disse Núbia enquanto tentava encaixar as peças. _ Então Iara era uma dessas prisioneiras de Edgar.
_ Quase isso _ disse Cissa balançando a cabeça. _ Ela é prisioneira, mas sem correntes ou grades. Edgar se apaixonou por Iara, mas não como os outros, Iara não tinha poder sobre ele, ele se apaixonou de verdade por ela, e por incrível que fosse, ela também se traiu por ele, mas o tempo passou, Edgar se transformou no feiticeiro tosco que é hoje e cansou de ter uma relação nada fixa com Iara, e usou o poder que adquiriu para...
_ Obriga-la a ser mulher dele _ disse Núbia já com as respostas em mente. Ela colocou as mãos na boca, estava perplexa. _ Oh meu deus! A Lia é a Iara!
Cissa assentiu.
_ Eu queria ter te contado isso desde o inicio, mas... você às vezes parece gostar da Lia, então achei que não ia gostar de saber que ela era uma louca estripadora de pescador.
Núbia negou com a cabeça.
_ Não, isso não pode ser verdade. Por que ela faria isso?
_ Acha divertido, é o papel dela no sobrenatural, sabe. Mas Edgar a proibia de fazer isso já que antes de matar ela se diverte um pouco com a vítima, de qualquer forma, acho que Lia deu um jeito de quebrar a feitiço que a impedia de vir ao rio ou a qualquer outro local próprio para matar homens, e... Voltou a exercer a diversão.
_ Eu preciso falar com ela! _ exclamou Núbia do nada.

_ O que? _ disse Cissa, mas antes que prosseguisse, Núbia começou a correr de volta ao sítio, e Cissa não teve outra escolha a não ser segui-la.


Essa parte é mais de revelações né,  já as próximas terão uma participação especial (ou monstruosa) do lobisomem! Só para dar aquela ação macabra. Vocês vão gostar.
BJS e comentem suas opiniões.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

New Yorkers#01.01-P/2 A ''Big Apple'' . . .

Olá NewYorkers!
Minha Série Continua, New Yorkers pra mim promete, nesse ano de 2015 é minha Série de foco, e como sempre, lhes trarei um pouco de diversão, intriga, clima, sonhos, esperanças, humor, e como sempre, alguma citação interessante, ou talvez, algo para se lembrar ou guardar se forem viver uma aventura em NY, tal como nosso Herói, Alessander Woods, Antes de lerem a continuação, deem uma olhada na primeira parte, e entendam, porque tudo aconteceu, Agora vejam;
Vergonha . . . Manhattan . . . Nova Iorque . . . Revista dos Waters
Enquanto corria, parecia que nada acabava e parecia que a cada passo que eu dava, eu voltava e haviam mais pessoas me filmando e gravando, era tudo tão infantil e regressivo, parece até que as pessoas não cresciam, e eu limpava minhas lagrimas entre aquela mistura gosmenta e gelatinosa, até que eu parei e pensei que merecia, depois que falei aquilo para o Jared, mas isso era demais pra mim, conhecendo a reputação de Jared, e sabendo de algumas de suas armações, e como diz a ''Revista On'The Weekly'', uma revista de fofocas e que compete um pouco com a Revista Waters, que é do pai do Jared, bem é da mãe adotiva, que por acaso é inimiguissíma da diretora da On'The Weekly, Thani Shell, mas toda a impressão e prédio é do pai dele, outra coisa pra me preocupar, mas a questão é que ele sempre fazia isso para chamar sua atenção, e muitas vezes conseguia, e sabendo do meu histórico de carma, me lembro até de uma vez que não comi as duas fatias com um envelope dizendo; Não coma. E sabendo da minha fama, eu comi, e vomitei depois, e fiquei com uma dor de barriga por 2 dias, além de ter que ir pro hospital e voltar umas 2 vezes, sem contar as ''partes adicionais'', se é que me entenderam.
Quando me dei por mim, eu estava no meio de Nova York, e sabendo um pouco sobre a Geografia da cidade, é claro que eu sei como é NY, eu não me mudaria sem saber, mas também eu tinha avistando um café dos Lacho's Machu's, uma loja de café bem famosa, porém ainda penso que foi só por isso que consegui me identificar. Agora eu entrava na loja, e só pensava se eu realmente pensei se realmente queria, ou merecia, mas tudo parou, quando eu entrei na loja e só tinham pessoas da escola, eu me surpreendi, e risos discretos soltavam entre eles, e eu ia até o banheiro, pra tentar me limpar, mas não resultou, mas quando eu estava saindo, esbarei no Theodor Griffin, que tinha um cabelo longo e castanho tal como os olhos e era meio estranho, mas, um carinha normal e legal, não sabia muito dele, só que ele usava sempre uma boina, não julgo ninguém daqui, já que não vivo sem a minha amarela, mas ele disse que iria me ajudar, e me levou para as partes dos fundos, e lá ele me deu umas roupas dos funcionários, e eu não perguntei nada, mas ele me disse;-Veste isso. Não vai precisar trabalhar em nada, é só isso que tenho de reserva. Eu não discuti, e serviu, e ele me perguntou;-Você precisa ir no prédio das Revistas Waters? Entrevista de emprego? Eu respondi;-Sim, você tá sendo tão legal, e está me ajudando, porque? Ele me respondeu;-Por que eu conheço o Jared, e ele só fez isso com 2 pessoas. Eu logo perguntei;-Eu e . . . ? Ele completou;-. . . Você . . . e . . . eu.
Nós estávamos saindo, para pegar um táxi, finalmente, um daqueles amarelos e famosos de NY, que você vê nas telas de cinema e foi tudo tão rápido, que quando vi, já estávamos dentro do táxi, com o Theodor já indicando pra onde íamos, e eu obviamente perguntei;-Você trabalha no Lacho's Machu's ? E ele respondeu;-Não, eu sou o filho do dono. E você, é filho de quem ? Se está naquela escola deve ser a elite, ou, sei lá, bolsa ? Eu respondi;- Meus pais são de Boston, e são donos de uma casa de festas e uma boate, mas eu não sou muito desas festas, gosto um pouco, mas eu não ficaria umas 3 horas nelas, e eu vim por bolsa, eu acho que preciso merecer, e nem sempre eles estiveram no topo, mas isso não vem ao caso, sobre mim, a primeira coisa que peço, em qualquer lugar, são os iogurtes, principalmente os de framboesa. Ele se me falou;-Acho que temos algo em comum, além do Jared, não gostamos muito de festas, e gostamos de iogurte. Nos dois rimos, e ele terminou;-Mas prefiro o de maça. Passou um tempinho e ele ficou me mostrando alguns lugares pela janela, alguns prédios passavam e eu guardava os nomes dos lugares, e com tempo . . . Chegamos.
Tal como entramos, saímos logo, ele pagou e estávamos lá, na frente de tudo aquilo, do prédio das diretorias das Revistas Waters. Eu só sabia agradecer á ele, e eu sei que não devemos confiar muito em estranhos, mas ele era sincero, e profundo, mas a questão era que ele ia me ajudar, e . . . bem . . . eu perguntei;-Oque fazemos agora? Ele respondeu;-É melhor andarmos logo. Chegamos, dentro do prédio, era tudo tão magnifico, quase poderia me perder, mas ainda bem que eu tinha ajuda, eu logo fui junto com ele a recepção, e perguntamos o nome da Anne e as características, e a única descrição, foi, ruiva alta antipática com sardas e roupas extravagantes, que tinha idade de estudante, e a recepcionista respondeu;-Ela foi até o 12 andar, Onde fica um dos escritórios das Waters, bem, Revista Waters Modes. Dizemos;-Obrigado. E corremos para que ela não chegasse antes de nós, e falamos que ela não poderia conseguir chegar na entrevista antes de mim, e acho que a recepcionista ouvir, pois ela foi andando rapidamente até o elevador para explicar algo, mas quando ela chegava, a porta do elevador se fechou, e já estamos no botão do 12 andar, e íamos chegar antes que a ruivinha estragasse tudo.
O elevador abriu, mas ainda não tínhamos chegado, estamos no 7 andar, e estavam entrando, um cara, moreno e alto, possivelmente latino, com roupas de alta-costura, mas não de terno, roupas joviais, tipo um colete, calça capri, tudo em tons pasteis, ele era jovem, acho que tinha uns 23 ou 21, ele nos olhou, criticando-nos com os olhos de cor castanho-mel, e ele viu que eu estava com um currículuzinho na mão, não era exatamente um currículo, era uma pasta em azul que tinham minhas criações, dicas e tudo mais, e ele pegou, e viu, e ele começou a dizer;-Tem talento . . . Mas essas cores neon me cegam. Eu respondi;-Quem é você? Ele respondeu;-Quem é você? Eu sou o assistente particular de Williany Carter! Nós dois ficamos no chão, bem, eu né, Mas eu logo peguei meu pequeno book de volta, e disse;-Desculpe, mas isso é particular, e eu espero conseguir um estágio, talvez um emprego, nessa revista. Ele se surpreendeu, e disse;-Bem, comparando meu estilo de alta costura, á sua roupinha de trabalho num café, acho que, mesmo já sendo empregado, eu conseguiria no seu lugar. Eu não me enfureci, Pois já estava com meu book na mão, e já tínhamos chegado no 12 andar.
Chegamos á tempo, eu corri, até a recepcionista loira e magra, que surpreendentemente também usava alta costura em cores pasteis, oque não combinava, mas tinha porte de modelo. Mas eu logo perguntei sobre a entrevista de emprego, e antes de qualquer coisa, a ruiva estava sendo expulsa pelo assistente da Sra. Carter, que por acaso correu mais rápido que eu, e ela estava acabada, mas já tinha outra coisa pra resolver, eu falei com a moça pra ver a minha entrevista, Theo já estava ao meu lado, e o assistente já vinha até nós, e a moça disse;-Tudo bem, Leon. E ele foi, com um nariz empinado e com aquele ego, mas foi, e disse antes de ir;-A Sra. Carter não está presente no momento. Quer deixar recado? Eu olhei para a recepcionista, Sofia Leonards, era o nome dela, e ela disse;-Acho que é melhor vir amanhã, hoje estamos agitados, precisamos ir no 7 andar pra buscar algumas coisas, se a Sra. Carter não está, não será possível a entrevista, e como sei que aqui na sua ficha, tem algo sobre um Tour, que era seu foco para hoje. Eu tinha me esquecido, e respondi isso, e também;-Mil desculpas, á todos vocês. Hoje era o Tour. Mas ela apenas me avisou para voltar amanhã, e o Leon disse;-E com uma roupinha melhor. Eu e o Theo andávamos até o elevador, e eles nos davam um tchauzinho, que parecia sincero.
Bom, lego depois, saindo do elevador, e do prédio, pedi desculpas ao Theodor, ele foi tão legal, e mesmo sabendo que 90% das intenções dele eram quebrar o Jared, ele não ligou e disse;-Você perdeu o Tour, mas eu sei onde seus amigos estão, eu também já morei naquele Apê, bom, quase morei, mas eu sei onde é. Eu explodi de alegria, e disse;-Obrigado, mas não vamos? Ele respondeu;-Antes você precisa conhecer Nova Iorque. Ele sorriu, e me puxou pra uma loja de tutti-frutti, eu não sabia, mas parecia que eu ia embarcar em uma aventura.
Onde morar? Brooklyn!??!
Nós dois fomos por todos os lugares, por diversos, mas tudo se tratava mais dos prédios e os lugares mais conhecidos, nós nos divertimos e tomamos iogurte de maça, mas era de maça verde, e eu contei toda a minha história, e todo o meu sonho, e enquanto estávamos quase cegando a minha sonhada Central Park, ele me contava um pouco do que Jared fez á ele, oque foi a mesma coisa que fez a mim, mas ele era o dono do Iate em que Jared bebeu até cair, e bem, o resto é história da On'The Weekly, foi um escândalo, e o Jared culpa o Theo, e agora eu tinha ligado alguns pontos, e quando chegávamos bem perto do Central Park, mas logo após ele dizer;-Mas oque ele fez foi demais. Vimos a Van do Tour, Eu estava salvo, mas eles estavam indo rápido, e não estávamos com dinheiro pra outro táxi, Então corremos, mas eles já estavam parando, andamos uns 2 quarteirões, e logo eles pararam, e estavam entrando no prédio, e lá estavam eles, Harmi, Tiller, e até a Anne, mas também tinha o Jared e a Ametista, oque nós surpreendeu, mas fomos correndo até o prédio.
Chegamos até ele, e nós perguntamos, ou melhor, eu perguntei, já que o Theo estava olhando estranho para o Jared e a Ametista e o Jared olhando do mesmo jeito, e Ametista envergonhada, mas a questão é que eu estava pedindo explicações para o meu grupo, os quatro alunos da Blue, e eles apenas disseram que eu não ia mais ficar lá, eu não fazia parte de mais nada, e que o meu lugar eles deram pra Ametista, e eu disse;-E quando o conselho vier? Eles responderam;-Não importa, Se vira em NY. Vinha mais da Anne, mas literalmente eu me surpreendi com os outros dois, e logo a conselheira da Van chegou, e perguntou;-Oque está acontecendo? Eu respondi;-Nada, Eu decidi ir embora, eu vou pra um flet, com o meu primo, o Hai Lauthfools, e logo o Jared se surpreendeu com o nome, mas não valia de nada, eu peguei minhas malas e coisas, eu e Theo já estávamos indo, eu não podia ficar lá.
E pegamos o Metrô, sim, era algo que não era exatamente um sonho, mas não era tão ruim assim, era divertido, tinha todo o tipo de gente e história, oque eu gostei, e voltamos para o Lacho's Machu's, e o café estava quase vazio, e eu conversava com o Theo sobre oque fazer, mas logo ele me disse que não tinha problema nenhum, e disse que eu ia morar com ele, eu ria sempre que ele dizia isso, mas ela logo me disse que era no Brooklyn eu me surpreendi, e ele me contou algumas histórias, e pra irmos logo, e ele avisou que tínhamos um colega de quarto, um tanto, bem, excêntrico, ele não explicou bem, mas sabia que lá vinha alguma coisa, mas no caminho eu só pensava de como vinha vida tinha ido por água abaixo, mas ainda bem que eu tinha alguém pra confiar, e dois colegas de quarto, minhas coisas, meu emprego garantido, quase, mas não veria a Anne lá tão cedo, e principalmente, uma cama, eu já estava moído depois de tudo, e pegamos de novo o Metrô, mas dessa vez pro Brooklyn, mas ainda bem que eu tinha pra onde ir.
Eu estava ali, cheio de coisas no meio do Metrô de NY, indo para o Brooklynn, que é um dos lugares mais interessantes, tinha muita gente diferente, de modelos aspirantes, á artistas de rua, todos vindos do Brooklyn, e eu me sentia em casa e muito bem, e ainda bem que eu tinha um guia, Pois quase que vou pra outra direção, mas a questão é que essa história está comente começando e eu vou terminar esse dia em um apartamento pelo Brooklyn, oque acho bem interessante, mas eu me perguntava como seria esse tal colega de quarto, ou porque Theo fazia tanto, ele não queria apenas se vingar de Jared, ou talvez ele quisesse saber das casas de festas?! Mas eu não podia duvidar de  quem já tinha me ajudado tanto, e chegamos.
Chegamos bem rápido do apartamento, que era bem normal, bege, e tinha uns detalhes em madeira marrom, é claro, nem sei por que citei isso, mas era um prédio comum, e pegamos o elevador, mas antes o Theo pegou uma chave-extra pra mim, e acho que isso já provava que confiar tanto nele valeu a pena, mas é melhor não confiar muito nas pessoas em NY, em qualquer lugar, mas chegamos, 4 andar, entramos no apartamento, abrimos a porta, e eu ainda assim estava um pouco desconfiado, mas ele já tinha me dito que era pra rachar o aluguel do apê, então topei, vocês realmente acharam que eu iria assim, sem mais nem menos, e de repente, eu vi um cara, que o Theo parecia já conhecer, só de pijama e todo musculoso, tipo daqueles de competição pra virar Hulk, mas nem tanto, e ele era basicamente loiro, obviamente falso, mas tinha olhos castanhos, e nos apresentamos, ele era o John Brown, enquanto ele tomava o leite direto da caixa, algo que nunca faço, mas penso que logo irei aprender com eles, e eu fiquei com o sofá, oque não foi uma enorme surpresa, e logo dei minha parte do dinheiro, e fui tomar meu banho, e logo minha mãe liga pra saber como foi, e eu disse que estava bem, que nada foi como eu planejei, mas ficou tudo bem e fui dormir, Pois amanhã tinha tudo aquilo de novo.
Eu me acordei, e Theo já estava pronto e atrasado, nós dois, e estamos correndo pra nos arrumar, e estava chovendo, e o John dormindo que nem um arquipélago, o tipico de NY, mas eu finalmente poderia usar minhas galochas, e fomos correndo, mas chegamos a tempo, pegando o Metrô e não pensando em mais nada, e logo estávamos na entrada da escola, e entramos.
Minha Aventura nos ''Clubes'' continuam
Basicamente todos ainda estavam falando, e era um dia de reencontrar Tiller, Anne, mas principalmente Harmi, mas também Jared e Ametista, mas não me importava muito, mas eu devia desculpas a Jared, e me explicar um pouco para os meus colegas da Blue, mas não demorou muito e eu pedi desculpas á Jared, e ele apenas disse;-Tudo bem, mas daqui pra frente não é comigo, você precisa impressionar a outra, e o meu pai, ou seja, tarefa difícil pra uma tarde.
E eu sabia, e eu percebi que não tinha nada pra resolver com nenhum deles, havia uma trégua, mas eu sabia que não ia ter só aquilo, mas o dia passou rápido, as aulas eram chatas, mesmo eu gostando delas, mas era tudo algo chato e lento, e irritante. E finamente saímos e eu só queria sair para me arrumar, pegar meus books de artes, e ir para o prédio, Peguei o Metro e achava bem interessante, mas aqueles vídeos e fotos estavam começando a fazer sucesso, e alguns me reconheciam no Metrô, mas finalmente cheguei em Manhattan, nos prédios das Revistas Waters.
Manhattan . . . Nova Iorque . . . Moda . . . Trabalho
Eu entrei no prédio, e todos já me conheciam, foi fácil, e só foi apertar no 7 andar. Era a minha entrevista, cheguei rápido de Metrô, e de lá eu
Eu estava animado, já que era sexta e eu já estava em meu estagio, mas já era quase hora de sair pra voltar ao Brooklyn, e eu voltei sozinho e cheguei ao Apé e dormi, .
Saber quando foi Derrotado
Eu sabia que por aquilo, e pelos olhares que me cercavam enquanto eu saia de que não seria fácil, mas já era díficil lidar com tudo, como não com fofoquinhas de adolescentes.
Big Apple
No fim daquele dia, eu tinha apenas uma Maçã mordida na mão, mas com amigos, Um cara que eu até quase não conhecia e que tinha uma longa história com um aqui-inimigo, e outro que eu conhecia menos ainda que era meio estranho e com um loiro de farmácia, e com quase metade da escola me odiando, mas com um trabalho super legal, e uma oportunidade que eu não ia jogar fora. Um céu sem nenhuma estrela, talvez umas 20, e apenas as luzes de Nova Iorque, Quem sabe seja bom, nunca se sabe oque pode lhe aguardar. Beijinhos, de um Oficializado New Yorker.
Um Dia Termina, Mas . . . Outro Começa em NY . . .

Espero que tenham gostado, e não esqueçam de comentar e dizer oque acharam, e continuaremos daqui a uma semana. Cada episódio da série é de duas em duas semanas, e com a primeira parte na segunda-feira, e a segunda parte na sexta-feira. Beijnhos, de um Futuro New Yorker.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Bounty Hunter




Capítulo lll



Nas horas seguintes, após se retirar do apartamento de Howard Denver, Thomas voltou ao seu, e tratou de, em uma linha segura do telefone, acertar os detalhes do início do golpe. Denver avisou que já havia preparado quatro de seus homens para simularem o assalto que iria acontecer no dia seguinte, e eles já estavam a caminho de Paris. Já era por volta de onze horas da noite, quando o Sr.Denver avisou à Thomas de que quatro seguranças haviam sido detidos, tendo suas roupas e pertences tomados. Agora só estavam no aguardo do helicóptero de fuga, e do restante do equipamento que seria usado por eles para danificarem o vidro blindado.

- … Muito bem, Sr.Denver, nos vemos amanhã! Tenha uma boa noite!

No instante em que desligou, ouviu passos próximos, e em seguida Katherine adentrou ao quarto, jogando sua bolsa por sobre a cama, e retirando sua blusa de frio.

- Oi, Kate! Como foi com a testemunha?

- Por enquanto tá tudo indo bem! Já conseguimos a informação necessária, e ele vai permanecer por aqui por um tempo!

- Então vamos embora amanhã a noite?

- Não, aconteceu uma outra coisa…

- Problemas?

- Parece que sim! A polícia de Paris estava investigando um homem, colecionador de várias obras importantes, caras, e raras.Parece que ele é suspeito de alguns roubos contra galerias de arte. E nos últimos dias, eles interceptaram uma de suas ligações, onde ele supostamente conversava com um mercenário!

- O quê?

Thomas suspeitava que Kate falava sobre o Sr.Wallis, e nesse momento pareceu ficar tenso.

- Pois é, loucura! A polícia ainda não sabe o quê eles estão tramando, mas parece que há americanos envolvidos. Por isso, fizeram um acordo com a polícia americana, e me deixaram encarregada de ajudá-los a examinar a ligação! Vou só terminar alguns detalhes sobre a proteção da testemunha, e assim que der irei a delegacia de Paris, começar a ajudá-los! Isso pode demorar alguns dias!

- E eles já sabem quem é o mercenário?

- Ainda não, mas vão começar a rastrear seu telefone amanhã, e aí vai ser fácil chegar até ele!

- Entendo…

- Vou ir tomar um banho!

- Certo, já vou me deitar também!

Ela caminhou até sua mala, onde pegou algumas roupas, e caminhou do extenso quarto para o banheiro, no cômodo seguinte. Enquanto isso, Thomas rapidamente desligou seu celular, e tratou de pisoteá-lo várias vezes, por sobre o tapete, assim não fizera barulho algum. Pegou os restos do aparelho, e o colocou dentro de um saco, abrindo a sua mala, e 
o jogando dentro, trancando-a em seguida.

Na manhã seguinte, Kate havia acordado bem cedo, cerca de oito da manhã, e ido para a casa da testemunha. Cerca de quarenta minutos após sua saída, Thomas já estava subindo ao quarto de Howard Denver, apressado... impaciente. Assim que bateu à porta, o Sr.Denver à abriu, e ele entrou, demonstrando nervosismo.

- O quê houve, Thomas? Porquê está aqui tão cedo?

- Nós temos problemas, Howard!

- Quais?

- A polícia de Paris já está na cola do Sr.Wallis, e eles detém a gravação de uma conversa comigo! Por sorte eu já destruí o celular, mas vai ser uma questão de tempo até a Kate ouvir a gravação, e saber que eu sou o mercenário!

- Droga, isso não é nada bom! Vamos ter que apressar as coisas!

- Maldição, eu tô ferrado!

Thomas andava de um lado para o outro, com uma das mãos sobre a testa.

- Thomas, quem é Kate?

- O quê?

- Você disse que seria só uma questão de tempo até a … Kate, ouvir a gravação!

- Kate é minha amiga, ela é da polícia, e está aqui para ouvir uma testemunha, mas agora a polícia de Paris quer a ajuda dela!

- Então não é um problema tão grande, é só matarmos Kate!

- Não!

- Thomas, é só fazer isso, e nossos problemas serão muito menores! Vou ligar agora para um dos meus homens, e pedir que ele faça isso!

Assim que Howard puxou seu telefone do bolso, teve seu braço segurado por Thomas, que o encarava com uma feição rude.

- Mande seus homens atrás de Kate, e ela não será a única morta dessa história!

- Thomas…

- Você me ouviu!

- Tudo bem, vamos fazer do seu jeito!

Ele engoliu o seco, e voltou o telefone ao bolso.

- Ligue para o Sr.Wallis, de uma linha segura, e mande-o vir para cá.

- Eu já fiz isso! Ele deve estar a caminho!

- E quanto ao helicóptero de fuga? Os equipamentos?

- O helicóptero está só aguardando minha ligação para poder vir. Os homens e os equipamentos já estão a caminho do hotel!

Nesse instante, uma leve batida se deu à porta do quarto. Thomas à abriu, e então o Sr.Wallis entrou. Ele estava com um cajado, o usando como apoio para andar.

- Não se preocupem com o cajado, apenas acordei com algumas dores na perna esquerda! E quanto aos negócios?

- Wallis, meu amigo… vamos ter menos tempo do que pensamos!

- Como assim, Howard?

- Thomas descobriu que a polícia já está na sua cola, e sabem que está planejando algo! Mas eles não têm provas concretas, apenas especulações!

- E como ele descobriu isso?

Howard e Thomas se entreolharam, e então ele disse;

- O Sr.Rose tem suas fontes, Wallis, mas o quê importa é que teremos menos tempo!

- E onde estão seus homens?

- A caminho, estão a caminho!

- Ótimo!

Thomas caminhou em direção a janela, e ali ficou, pensativo, pelos próximos minutos, até que por fim os agentes da C.I.A chegaram, a mando de Howard.

- Rapazes, esqueçam as apresentações! Estes homens são o quê precisamos, e isso é tudo que precisam saber!

Disse Howard, apresentando os quatro homens, que já estavam vestindo roupas de segurança.

- Uma pergunta, como eles vão entrar no Louvre? Mesmo vestidos de seguranças, são estranhos!

- Exato, é por isso que consegui que os outros quatro, que estão presos em um galpão, ligassem ao museu… arrumamos algumas desculpas para afastá-los do trabalho! E também, não foi tão difícil conseguir o estágio para os senhores; Adolphe, Auguste, Corin e Flavie!

Disse Howard, colando nos uniformes, crachás, com os respectivos nomes citados por ele.

- Vocês estão cientes do quê devem fazer?

Perguntou Thomas.

- Entrar, atirar para todos os lados, principalmente no vidro blindado, e fugir!

Disse um dos homens.

- Vai ser fácil!

Completou o outro.

- Ótimo, agora vão, não temos muito tempo!

Assim que partiram rumo ao museu do Louvre, Howard abriu um notebook por sobre uma mesinha, onde ficaram Thomas, Wallis e Howard atentos à tela. Dali podiam ver tudo que acontecia ao redor do museu, por uma câmera de satélite.

- Tecnologia da C.I.A, rapazes!

Disse ele. Abriu mais dois computadores, um ao lado do outro, e agora tinham a visão das câmeras do interior do museu, de todas as alas.

- Agora é só esperar pelo show!

Demorou longos minutos até que Wallis avistou o carro parando, próximo do museu. Os quatro então caminharam em direção a ele, todos com bolsas.

- Droga, vão ter que passar pelo detector de metais, e vão descobrir as armas nas bolsas!

- Acalme-se Thomas, espere só até ver… isso!

Ele clicou, e a câmera mudou para o interior do museu, onde eles se apresentavam como seguranças. Todos tiveram suas bolsas abertas, depois fechadas, e entregues de volta aos homens, enquanto iam para a sala de segurança do museu.

- O quê aconteceu?

- Eles desmontaram as armas, e vão remontá-las na sala de segurança! Junto com as armas, tinham várias ferramentas, pra não despertar suspeitas!

- Parece um bom plano!

Disse o Sr.Wallis, franzindo o cenho.

Assim que os homens chegaram na sala de segurança, eles abriram a porta, e entraram. 
No lugar em que estavam, não tinha câmeras, mas era a sala onde outros seguranças controlavam as câmeras de segurança de todo o museu.

- Espero que saiam de lá armados!

- Não se preocupem!

Eles ficaram sem resposta alguma por cerca de vinte minutos, e pelas outras câmeras, puderam ver que o museu já havia sido aberto, e começava a ficar lotado. Até que por fim, saíram os quatro, ainda com roupas de seguranças, porém com um colete, cada um, todos usando fuzis de assalto. Se depararam, no entanto, com a multidão que começava a se aglomerar por ali. Um deles agarrou a primeira pessoa que viu, puxando-a como refém. Logo a correria e gritaria por todos os lados começou, e os quatro correram, atirando para o teto, afim de chamar atenção.

- Agora sim, precisam fazer isso em menos de cinco minutos!

Murmurou Howard. Pela câmera, os três viam os agentes correndo, e atirando em todos os lados. Um dos tiros acertou um homem, na perna, que caiu, sangrando. Vários vidros blindados começaram a ser danificados, e até algumas obras sem proteção. Quando por fim chegaram na seção de antiguidades egípcias, um dos agentes olhou diretamente para a câmera. Os quatro usavam máscaras de gás, e então, enquanto dois atiravam em outras obras, o outro mantinha a mulher que havia feito refém, e o quarto gastava todo o pente, atirando na blindagem da Trindade Egípcia.

- Hora de providenciar a fuga!

Howard pegou o telefone, e após digitar alguns números, ligou, dizendo apressado logo em seguida;

- Pode ir!

Assim que disse, encerrou a chamada, porém discou um novo número, ligando em seguida. Pela câmera, puderam ver um dos agentes puxando um celular das vestes, colocando-o próximo da orelha.

- O helicóptero está a caminho, vão para um lugar que ele possa pegar vocês!

O agente não disse palavra alguma ao telefone, apenas o desligou, e o guardou em sua roupa. Em seguida viram-no apontando o indicador para a saída daquela seção.

- Droga, a polícia já tá no local!

- Não se preocupe, Wallis, eles tem um refém!

- Ali, o helicóptero chegando!

Apontou Thomas, para uma das câmeras de fora do Louvre. Em poucos instantes, podia-se ver os quatro saindo do Louvre, um deles com a arma apontada para a cabeça da refém. Os policiais hesitaram, baixando as armas, e deixando com que os homens entrassem em um furgão deixado estrategicamente ali, ainda com a refém. Assim que partiram, de dentro do veículo eles atiraram contra os carros dos policiais, danificando os pneus, e impedindo que fossem perseguidos por eles. Howard os seguiu pela câmera do satélite por alguns minutos, até que o carro freou bruscamente sobre a ponte do rio Sena. Digno de cena de filme, o helicóptero se posicionou ao lado, e assim que ouviram as sirenes dos carros de polícia chegando, saltaram da ponte para dentro do helicóptero. Após isso, fugiram dali, se distanciando rapidamente do rio, enquanto os policiais pegavam a mulher que fora feita de refém.

- Isso!

Gritaram os três.

- Primeira parte concluída com sucesso! Há há!

- Ótimo, agora precisa descobrir qual a empresa que fornece os vidros blindados ao museu, e aí irei me certificar de me passar por um deles, enquanto seus homens vão comigo, pra terminarmos isso!

- Ouça, Thomas, você já está se expondo demais! Deixe que eu cuide de tudo, e te ligo quando tiver tudo pronto! Aí é só você chegar, ir, e acabar com isso!

- Vocês são os melhores!

Gritou Wallis, eufórico, e se erguendo do sofá.

- Irei agora para uma reunião de negócios, e logo depois terminarei a decoração do quarto que estou fazendo para minha mais nova estátua! Vejo vocês amanhã, quando concluirmos este grande golpe!

- Espero que dê tudo certo!

- Não se preocupe, Tom, vai dar!

Afirmou Howard. Nesse instante o celular de Thomas tocou. Era Kate. Ele tratou de atendê-la rapidamente.

- Tom?

- Oi, Kate!

- Onde você está?

- Eu tô perto do hotel, porquê?

-Acabei de receber a notícia de que houve uma tentativa de assalto ao Louvre, mantenha distância de lá, por favor!

- Não se preocupe, Kate, eu já vou voltar pro hotel!

- Isso, nos encontramos lá!

Ele desligou o celular em seguida.

- Acho melhor eu ir também, Howard! Nos vemos depois!

- Matemos contato! Se cuida, Thomas!



Terceiro capítulo... Boa leitura.