sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Mel especial: Halloween

                 Olá, sem muitas delongas apresento a vocês...
                           
                                          Mel especial: Halloween
   É Halloween, eu adoro, e odeio. Sério, tenho experiências ruins com essa data, mas também tenho ótimas como as brincadeiras quando eu era criança, quando saíamos pra pegar doces e etc. Mas naquela noite, foi a pior de todas, eu não gosto de falar sobre isso, mas foi assim:
   Eu cheguei na escola e lá estava Tim e Jessie conversando no portão da escola, estavam alterados como sempre, Tim falava alto e gesticulava exageradamente, assim que ele terminou Jessie colocou a mão na boca e deu alguns pulinhos de alegria, eu reagi com uma cara de confusa e disse:
   - O que foi? - ri quando Jessie colocou a mão em meu ombro e arregalou os olhos.
   - Simplesmente a maior festa de todos os tempos - Do nada ela jogou a cabeça para trás e deu uma gargalhada escandalosa.
   - Tiiimm? - Estreitei os olhos e olhei para ele que estava com uma cara de quem estava aprontando algo, em seguida mordeu os lábios de nervoso - Você tem algo a ver com isso? - Jessie tirou as mãos de mim.
   - Naaaão, eu fui convidado e vocês vão comigo - Assim que disse, fechou os olhos, acomodou os braços atrás da cabeça e arriscou um passos toscos de dança.
   - Mas, amiga, quando você souber de quem é a festa você vai topar na hora - Jessie levantou os braços e rodopiou. Estava começando a sentir vergonha por estar com aqueles malucos que dançavam em meio à tanta gente.
   - Quem? - Perguntei tentando esconder minha curiosidade cruzando os braços.
   - Simplesmente um dos caras mais populares daqui - Sabia que se tratava do Matt, mas perguntei mesmo assim:
   - Quem? - Levantei uma das sobrancelhas e ajeitei meus óculos.
   - Matt - Disse Tim - Nos tornamos amigos amigos ontem no treino de futebol - Ignorei o fato de ter certeza que Tim forçou a amizade, e ele estava no treino de torcida, o que ficou mais forçado ainda. Ri.
    - Nós vamos passar às 23:00 na sua casa - Jessie continuava dançando - Cedi.
   Eu me arrumei, e esperei no portão de casa. Logo parou o carro de Tim à minha frente, já era 23:38 quando abri a porta de Tifany (nome do carro do Tim). Me deparei com os dois fantasiados, Jessie de bruxa e Tim de lobisomem, eu quis voltar na hora.
   - Fala sério, porque vocês não me disseram que era uma festa à fantasia? - Eu usava um vestido curto preto com brilho, meu sapato vermelho favorito, meu cabelo estava com a franja presa para cima, havia colocado lentes naquela noite.
   - Oops - Os dois se olharam, murchei os olhos - Mas relaxa, entra, já estamos atrasados - Tim deu a esfarrapada desculpa.
   - É, nós arrumamos alguma coisa pra você usar - Jessie completou.
   - Ok, eu dou um jeito, afinal eu sou a stilist daqui - Me gabei.
   Rodamos alguns quilômetros, até que começou a ficar mais escuro e sinistro, havia uma estrada estreita. Olhei pela janela, estávamos todos quietos, até que vi uma espécie de tenda e decidimos parar com o intuito de encontrar uma fantasia para mim.
   Jessie quis ficar no carro por conta do medo do escuro desde sempre, Tim ficou para fazer companhia a ela. Decidir ir.
   Entrei e disse - Olaá - puxei uma cortina estampada com detalhes de prata e vi uma sombra sentada em uma cadeira grande em frente à uma mesa, gelei. Logo uma luz tomou conta de quase toda a sala, vinha de uma bola de cristal sob a mesa revelando o rosto da tal sombra. Engoli seco quando uma mulher que aparentava ter uns 40 anos disse - Eu estava esperando você.
   - Haam...eu...já estou de saída - Não consegui evitar demonstrar o medo que eu estava sentindo.
   - Sente-se - Delicadamente apontou a cadeira à frente dela. Me sentei de nervosismo - Eu esperava que você viesse aqui hoje A... - Antes que ela terminasse a frase, eu surtei e levantei.
   - Olha eu realmente preciso ir - Meu coração disparou.
   - Espera, você não é quem eu esperava - Ela apertou as sobrancelhas. Gelei outra vez. Eu não sabia o que era pior, eu ser quem ela esperava ou não ser e ser "descartada" - Eu estava esperando uma outra pessoa, que é muito parecida com você, talvez alguém de sua família - Fui me afastando daquela mulher estranha. Saí de lá rapidamente.
   Tentei correr, mas minhas pernas estavam meio travadas pelo temor, mas algo de dizia que aquela noite estranha só estava começando. A mulher veio atrás de mim, não conti meu grito.
   - Espere, estou vendo coisas horríveis para você esta noite - Consegui correr, entrei no carro e pedi para Tim pisar fundo.
   - O que houve? - Perguntou Tim, sério, olhando para a perigosa estrada.
   - Aquela mulher esquisita me disse coisas estranhas - Estava apavorada. Já havíamos rodado mais alguns quilômetros quando, o farol piscou, Tim decidiu parar e em seguida o farol desligou de vez. Segundos depois voltou mas com um vulto bem a nossa frente. Eu estava sentada no banco da frente e Jessie atrás. Tim ficou em choque, enquanto eu tapei a boca da minha amiga pra que ela não gritasse, soltei um - Shhhhhh - estávamos apavorados.
   Aquela imagem a nossa frente começou a se mover, vindo para a janela de Tim, ficamos todos imóveis. Num ato de muita coragem pra mim, peguei meu celular e iluminei para ver quem era. Ficamos aliviados com o que vimos. Era Matt.
   - Oi, e aí gente? - Matt estava vestido de vampiro, mas não os malvados e assustadores, estava do tipo lindos e sedutores. Ele usava uma calça skinny preta, sapato preto, uma camisa aberta até o começo de seu abdômen e uma capa preta com a parte de dentro vermelha (clássico) - Vocês podem me ajudar? Eu vim até aqui procurar uma garota, ela disse que iria pegar alguma coisa em seu carro e não voltou até agora - Sua preocupação era estranha - Podem me dar uma carona? - Disse limpando alguma coisa de seu rosto completamente branco.
   - Claro, entra aí - Tim disse com entusiasmo e Matt entrou e se sentou ao lado de Jessie, para a alegria dela. Demos partida.
   - E pra onde essa garota foi? - Me virei para perguntar ao Matt e vi que ele era realmente bonito, me desconcentrei por alguns segundos.
   - Da última vez que a vi ela havia entrado por ali - E apontou para uma entrada bem mais estreita que a estrada. Decidimos sair e procurar a tal garota. Entramos num caminho escuro e totalmente fechado pelas árvores, Tim pegou uma lanterna e continuamos andando.
   Fomos até o final da estrada e encontramos uma cabana abandonada, era sinistra. Tim iluminou com a lanterna a porta de entrada e em seguida iluminou outras partes, em um breve instante, tivemos a impressão de ter visto uma garota com um vestido branco. Nos assustamos. Quando Tim voltou com a lanterna já não havia mais nada.
   Matt estava realmente preocupado com a garota, disso eu sabia, ele se importava com as pessoas. Ele já namorou uma de minhas primas.
   - Ai meu Deus, vocês viram aquilo? - Jessie perguntou com o pavor tomando seu corpo - Gente, eu não quero ficar aqui - Ela segurou no braço de Matt, teve um pouco de propósito nisso.
   - Jessie, vamos ficar juntos, é melhor - Disse Tim, como nunca tinha visto.
   - É verdade - Completei.
   Continuamos a nossa jornada apavorante, chegamos na porta da cabana, a porta estava trancada, Matt a chutou e ela abriu. Apaixonei (mentira). Tim iluminou a sala, ela era horrível, não "horrível" de feia, "horrível" de apavorante. Era espaçosa, toda de madeira com uma escadaria no lado esquerdo, um telefone, um machado de mão e um lustre de velas. Só.
   - O que faremos agora? - Perguntei.
   - Vamos nos separar e procurar pistas? - Brincou Tim. Após a referência desnecessária, ele direcionou sua lanterna para a parte de cima da escada, e lá estava a garota, sinistra, com o cabelo todo no rosto e vestis brancas. A princípio achamos que era brincadeira até que... Apagamos.
   Acordei, eu estava esticada no chão do mesmo lugar onde estávamos. Não sabia como havia desmaiado ou onde estava ou outros, levantei e coloquei a mão na cabeça, que estava doendo muito, em seguida o telefone tocou. Um toque...dois toques...três...quatro...respirei fundo e atendi.
   - A-alô - Por um segundo pensei que poderia ser alguém que ajudaria.
   - ... - Era o que eu ouvia.
   - Alô, quem é? - Estava sozinha, com um silêncio ensurdecedor no telefone e à minha volta.
   - ... - Silêncio outra vez.
   - Alooô - Comecei a chorar - Olha, eu não sei onde estou, meus amigos sumiram, estou com medo. Me ajude - Chorei mais ainda.
   - ha ha ha - Fiquei em choque com aquela risada horrível que parecia ser de outro mundo. Ou do inferno - Ajudar? Ha ha ha - Quase desmaiei denovo, minha perna estremeceu.
    Em seguida a ligação caiu, me ajoelhei e coloquei o telefone no chão, o que deixou perceptível que ele estava com o fio arrebentado. Desabei. Eu precisava sair dali e com todos em segurança.
   Encontrei a lanterna de Tim e o machado e comevei a subir as escadas. Chegando lá, me deparei com três quartos, fui andando lentamente ainda chorando e esperando não encontrar o pior dentro dos deles. Não tive coragem de abrir o primeiro, deixei o machado lá. Coloquei a mão na maçaneta do quarto do meio e abri. Jessie estava deitada em uma cama vestida totalmente diferente, dessa vez portava um pijama antigo amarelo. Vi que ela estava bem porém desacordada decidi partir para o outro quarto. O terceiro.
   Lá encontrei Matt amarrado com correntes e amordaçado.
   - Meu Deus - Coloquei a mão na boca e em seguida esfreguei os olhos que não paravam de derramar lágrimas - Matt você... - Matt fazia uma cara de espantado, seus olhos estavam enormes, os mesmos estavam lacrimejando, tirei a mordaça dele e mal pude falar mais nada:
   - Mel, sai daqui. Sai daqui agora - Matt chorou alto.
   - Não, eu não vou sair daqui sem vocês - Tentei tirar suas correntes.
   - Mel, você tem sair agora - Ele tentava me tirar de perto dele - Está acontecendo - Matt se debatia.
   - Preciso tirar vocês daqui - Ele não parava um minuto - Você está bem? - Matt riu, gelei - Matt, continua falando comigo - Ele parou.
   - Vou abraçar sua mãe - Quase morri, aquele já não era mais o Matt. Estava com um sorriso quase na orelha, mas eu sabia que ele estava lutando lá dentro. Resolvi obedecer o Matt antigo e fugi daquele quarto de horror.
   Voltei ao quarto de meio para tentar acordar Jessie mas ela deu lugar a Tim. Que estava com uma roupa semelhante a dela, tentei acorda-lo e consegui. Assim que acordou deu uma puxada de ar que parecia não ter respirado por uns vinte minutos.
   - JESSIE - Tim saiu correndo para fora do quarto. Jessie estava com o mesmo rorriso de Matt. Ela estava agachada com as mãos no meio dos pés sob o lustre. Parecia que todos sabiam o que aconteceu com os outros, menos eu.
   Nós estávamos no topo da escada, de costas para o quarto do meio, Jessie estava na mesma altura que nós, naquele lustre de madeira e velas. Olhei para o terceiro quarto, Matt estava desacordado no chão. Aquilo que havia encorporado Matt, estava em Jessie, ela e Tim se encaravam, eu tinha que pensar em alguma coisa.
   Comecei a me afastar lentamente, Tim percebeu que eu havia pensado em algo e me deu cobertura, continuando com o é que eles faziam. Eu senti uma coisa muito forte na primeira porta, um medo incontrolável e de alguma forma senti que era a solução dos problemas. Continuei andando de costas e bem lentamente, com as mãos para trás, abri a porta. Me deparei com uma coisa horrível.
   Uma espécie de árvore que se mexia rapidamente, ela tinha uma aura negra em sua volta. Derrepente começou a ficar toda negra e formar uma face, fiquei aterrorizada, peguei o machado que eu havia deixado na porta e comecei a bater. Não sei de onde tirei coragem e pensei que foi uma boa não ter colocado os óculos e sim as lentes.
   A "árvore" começou a gritar, eu estava quase acabando com a árvore quando Matt chegou perto de Tim e atrapalhou a conexão dos dois. Eu gosto de acreditar que era a verdadeira Jessie segurando a tal coisa com a forte ligação que tem com Tim. Jessie começou a se balançar no lustre para tentar pegar os dois. Comecei a bater mais forte na árvore até que a matei.
   Assim que acabei com a aquela coisa estranha que parecia ser a alma da casa e a fonte de "vida" daquele espírito, todas as velas da casa se acenderam. Fazendo que aquela entidade saísse do corpo de Jessie. O lustre quebrou e despencou com Jessie e tudo. Tim e Matt correram para baixo, eu comecei a ver tudo em câmera lenta, tudo embaçou e eu apaguei novamente. Sem poder ajudar meus amigos.
   Acordei. Estávamos todos do lado de fora da casa, uma ambulância estava levando Jessie, Tim chorava muito.
   - Gente, a Jessie está bem? - Falei desesperada.
   - Não, mas ela vai ficar - Tim passou a mão na cabeça parecendo não acreditar no que aconteceu.
   - E você está bem? Nós tropeçamos em uma tábua solta, Jessie despencou de lá de cima com o lustre e você bateu a cabeça na porta do primeiro quarto. 
   - O que? - Perguntei em choque - Vocês não se lembram de nada? - Inecreditada, fiquei pasma diante da versão deles.
   - Foi o que aconteceu Mel - Disse Matt.
   - Mas e a árvore? A garota??? - Estava com olhos lacrimejando.
   - Não havia árvore nenhuma, Mel - Tim disse olhando em meus olhos.
   - E a garota está bem, e disse que volta para resolver alguma coisa com você - Matt se manteve frio.
   Tive a impressão de estar sendo observada.
    Me arrepiei inteira.

Espero que tenham gostado, COMENTEM senão serão amaldiçoados (mentira) feliz Halloween >:)

Muááá ha ha ha haaaa

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Poesias

Olá meus queridos, hoje trarei umas poesias que fiz. São temas de extrema variedade, mas bem interessantes. Espero que gostem.

Morte
                          (Jú Ribeiro)

Se um dia ela chegar
Como a poderei rejeitar
Sabemos que a todos ela vem
Pessoas do mal e do bem.

Deixará eu terminar o que estarei fazendo?
Rindo, chorando, escrevendo, bebendo...
Saberei quando será este lamento?
Ou só a sentirei quando me tocar, como o vento.

Como será minha partida?
Uma das tantas coisas
Que eu não escolhi na vida
São tantas...

Uns sentirão alegria, outros tristeza
Porém de algo tenho certeza
De muito tu podes, mas nada é mais forte
Do que a senhora Morte


O Primeiro Amor
                                     (Jú Ribeiro)

Coração de gelo tenho
Mas quebre-o com seus olhos estreitos.
Jogue-me um galanteio
Que revelo-te meus medos

Trocaremos devaneios
Em silêncios de argumentos
Sem pensar nos planos alheios,
Quem sabe teremos bons momentos

Sábios para questões de vida.
Mas vagos de romance.
O que sei em teorias
Leva-me em inseguranças abundantes

O que sinto não direi.
O que quero de ti, não sei.

A verdade é que nunca amei


Espero que tenha gostado. BJS E comentem o que acharam. Lembre-se de jamais copiar (poesias minhas, desenhos meus, tudo meu! RS)


quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Mel #3 Peter

Hey hey hey, parte 3, minha gente. Mas e aí? Ses tão bem?
Cá estamos com mais um capítulo de Mel, eu to super viciado na história dela (sério) escrevo dois capítulos por semana. Estou realmente animado, então vamos lá

                                                                     Mel #3 Peter
   - Oi - disse o garoto perfeito com um sorriso de lado - Sou Peter - me puxou mais forte porém delicadamente para me levantar.
   - O-oi, eu sou...
   - A nova modelo, eu sei, e você está atrasada - Ele dizia enquanto me empurrava pra perto das outras duas garotas. Elas eram incrivelmente lindas e magras.
   - Não, eu não sou modelo, eu só... - Minha tentativa de explicar que eu não era a pessoa que eles achavam que eu era foi frustrada. Quando me vi, eu já estava até fazendo poses, com direito a cabelo esvoaçante e biquinhos. Peter olhava ora pela lente de sua câmera profissional, ora com seus lindos olhos verdes para dar umas sugestões de como deveríamos ficar, o que me deixava sem graça. Ele soltava uns risinhos quando se dirigia a lente, tinha certeza que estava debochando de mim.
   Eu até estava gostando daquilo, estava me sentindo bem sendo fotografada, ainda mais por Peter. Mas como eu não tenho coordenação alguma, e eu tenho o dom de estragar tudo, acabei tropeçando outra vez em um dos fios que fazia parte do tema das sessão de fotos e derrubei uma das garotas no chão. Eu tentei me desculpar mas ela só disse:
   - Qual é o seu problema? - Totalmente irritada.
   - Desculpa, eu só... - Ela me interrompeu outra vez, foi aí que eu percebi que eu mal consegui terminar UMA frase desde o momento em que eu entrei por aquela janela escandalosamente grande, chamativa e amarela.
   Toda aquela gritaria trouxe uma mulher de meia idade muito elegante para dentro da sala, e queria saber o que estava conhecendo, tudo indicava que ela era uma secretária.
   - Foi essa garota que me empurrou de propósito - Disse a modelo supermagra apontando para o nada.
   - Que garota? - Disse a secretária abaixando os óculos de lentes finas com um olhar entediado.
   Foi somente o que eu ouvi, naquele momento em que a secretária entrou, Peter havia me puxado para uma espécie de closet, com muitas roupas escandalosas. Havia gliter, penas e muita, muita ceda. O tal closet era pequeno e havia muitas roupas, o que fazia com que nós dois ficassemos bem próximos, ele estava de costas para a porta, e eu bem à frente dele. Nós olhamos por alguns segundos, em seguida de sorriu.
   - Olha, me desculpa pelo problema, eu nem sei como vim parar aqui e eu nem sou modelo - Tentei me desculpar outra vez, só que muito mais envergonhada do que antes.
   - Eu sei - Ele sorriu novamente.
   - Sabe o que? Perguntei confusa.
   - Que você não é modelo - Disse Peter se encostando na porta, sua camiseta roxa colou em seu peitoral, o deixando mais definido. Eu tentei me concentrar no que ele estava falando e não em seu corpo perfeito e disse - Sabia? Então porque deixou que eu ficasse lá?
   - Eu não sei - Riu, dessa vez mais alto - Eu gostei de você - Corei. Coloquei meu cabelo atrás da orelha enquanto ele sondava a porta entreaberta. Ele pegou minha mão e disse que estava tudo limpo lá do lado de fora, e me puxou para lá. Eu não queria sair daquela closet apertadinho com ele, mas cedi. Ele abriu a porta, sorriu para mim, eu sorri pra ele envergonhada e saímos.
   Já não havia mais ninguém na sala enorme onde eu quase fui devorada por uma garota que parecia nunca ter comido nada na vida, irônico. Havia cheiro de fumaça, e parecia ter queimado alguma coisa.  Peter começou a arrumar suas coisas, enquanto eu olhava fascinada para aqueles vestidos lindos, ele me olhou e disse:
   - Você se interessa por moda? - Colocou sua câmera em uma mochila marrom - Sim, muito, eu tenho um blog - Eu respondi sem conseguir tirar os olhos daquelas maravilhas.
   - Então, acho que você vai gostar daqui - E colocou sua mochila nas costas, onde havia um botton com a Frankie Stein ilustrada. E quis saber o porque eu gostaria daquele lugar, ele pegou minha mão outra vez e abriu uma porta bem maior que a janela que eu entrei.
   Fiquei maravilhada com o que vi, um salão gigantesco, com pessoas bem vestidas, em suas mesas elegantes porém descontraídas, tudo muito chic, com vidraças grandes, percebi a grandeza de tudo pelo tamanho, tudo lá era grande. Acima dos elevadores, estavam as letras MOPAA. Meus olhos brilhavam diante daquilo tudo.
   - Bem vinda a uma das mais famosas editorias da revista de moda MOPAA - Naquele momento eu quis gritar e também morrer por não ter me lembrado de uma das minhas revistas favoritas - É claro - bati na minha testa - Como não notei? - Peter e eu caminhamos em direção aos elevadores e onde passamos, ele era cumprimentado. Até que ouvimos "OLHA, FOI ELA" nós dois olhamos para a garota em que eu havia derrubado, ela estava na sala principal, a sala do chefe da MOPAA. O cabelo dela estava estranho.
   Fui puxada outra vez por Peter, estava começando a vê-lo como meu herói, corremos até os elevadores. Entramos e respiramos fundo. Peter usava uma camiseta roxa de manga curta, uma calça skinny preta e botas morrom, seu cabelo era preto, que dava um tom azulado na luz, era jogado para o lado direito, e raspado nas laterais, tinha uma barba por fazer que o deixava sexy, seu lábios eram rosados e sedutores. Peter percebeu que eu o observava e me olhou pelo espelho do elevador, sorriu e levantou uma sobrancelha, acho que aquilo quis dizer: "o que foi, garota?". Eu me envergonhei e olhei para baixo, ouvi o "PIM" do elevador e saímos.
   Chegando lá fora era a hora da despedida, eu não queria, pois estava com medo de não vê-lo mais.
   - Então - Disse Peter meio sem o que dizer.
   - Então - E eu disse totalmente sem saber o que dizer. O celular de Peter tocou, ele se desculpou e perguntou se tudo bem se ele atendesse, eu soltei um - Uhum - e ele se distanciou.
    - Oi...sim, acabei...ok...já vou te encontrar - Eu o escutei no telefone, é feio? Sim, mas escutei. E eu deduzi que ele tinha namorada. Peter voltou para mim, mas ele ainda parecia distante, ele sorriu e disse - Olha, eu preciso ir - e estreitou os olhos.
   - Ah, tudo bem - eu ri, e ronquei no final, morri de vergonha, ele riu também, da minha roncada lógico.
   - Então a gente se vê - Foi se afastando de frente para mim, eu me virei. Sem que eu percebesse, meu lenço se foi outra vez.
   Peter olhou para trás e viu o meu lenço em meio ao vento, e o pegou e em seguida gritou:
   - Heeeey !! - Olhei para aquele cara que ficava mais lindo ainda com aquela luz do sol e vento em seus cabelos que aparentavam ser bem menores, revelando algumas ondulações, me olhando colocando alguma coisa em seu bolso - Você não me disse o seu nome - disse em voz bem alta por conta da distância entre nós.
   - Sou Melanie...mas pode me chamar de Mel.

Prontinho :) kk to curtindo muito escrever pra vcs e etc. Até semana que vem em Mel #4 COMENTEM. Falou


quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Mel #2 Sou Melanie

                                          E aí gente? Ses tão bem?
Vamos pra segunda edição de Mel. Então, como eu disse no post da semana passada, essa parte da história é muito especial pra mim, porque eu sonhei com isso rs (é sério) eu sonhei com uma garota que...é melhor vocês lerem, espero que gostem ;)

                                                     Mel #2 Sou Melanie
   - Olá, Beverly Hills - eu disse em voz alta, mas não tão alta que dê para os outros passageiros ouvirem. Assim que saí do aeroporto, vi paisagens e lugares incríveis, coqueiros altíssimos, mansões e muita grama. Se eu me acostumaria com isso? É lógico, a população da minha antiga cidade não era muito ecológica.
   Assim que saí na rua, chamei um taxi, este chegou bem rápido, nem precisei dar um dos meus famosos assovios, o taxista saiu do carro tão rápido quanto chegou à minha frente e logo pegou minhas malas, parecia que ia tirar a mãe da forca ou algo assim.
   Entrei no carro e bati a porta, a mesma prendeu a bainha do meu vestido que tinha feito na noite anterior à minha festa, era perfeito, colorido de cintura alta e bem rodado que terminava no meio de minhas canelas, usava um sapato de salto preto combinando com os meus óculos. Meus cabelos castanhos escuros presos em um rabo de cavalo e minha franja reta esvoaçando com o vento que vinha da janela do taxi, e eu ali, maravilhada com tal paisagem, era realmente bonito.
   Mostrei o endereço da casa de minha tia para o taxista e ele disse que não iria até aquela parte da cidade, eu nem perguntei o motivo pois ele me parecia mau humorado, ele usava um boné de uma empresa que nunca ouvi falar, uma regata branca com manchas de gordura e era bem gordo. Paguei o tal moço e saí de seu taxi, com todas aquelas malas, sem saber o que fazer ou pra onde ir, sem ao menos uma alma viva para pedir uma informação - Droga - pensei.
   Foi quando uma limousine parou um pouco próxima a mim, ela parecia eterna, ia só passando e passando e eu ficava ali esperando o fim dela de boca aberta. Até que ela parou e a janela se abriu lentamente de uma forma elegante - Melanie? - uma mulher disse de lá de dentro.
   - Sim, sou eu - eu disse meio receosa.
   - Sou eu querida, sua tia - Disse tia Brenda acenando com seu jeito afobado de sempre. Primeiramente arregalei os olhos e ela me entendeu, acenando com a cabeça dessa vez acompanhado de um biquinho. Eu estava muito surpresa, minha mãe havia dito que a vida seria melhor em Beverly Hills, mas eu não imaginei isso, sorri e disse oi.
   - Vamos querida, entre, vamos para casa - minha tia disse já abrindo a porta para que eu entrasse.
   - hamm, tia, tudo bem se eu fosse caminhando? É que é tudo tão lindo - felei olhando à minha volta. Ela disse que tudo bem, coloquei minhas malas e ela me deu um cartãozinho com duas iniciais em dourado com o endereço de sua casa, nos despedimos e ela partiu com sua limousine eterna.
   Estava caminhando apenas com uma bolsa, pensando em como será morar naquele lugar maravilhoso, havia uma brisa leve, fazia um pouco de frio, mas acompanhado de um sol quentinho que deixava o tempo muito agradável. As lentes dos meus óculos começaram a ficar escuras por conta do sol, decidi pegar um daqueles ônibus de turismo, fiquei bem no alto vendo tudo e completamente encantada com cada parte, até que o meu lenço favorito saiu do meu cabelo, eu tentei pega-lo mas foi em vão, pedi para parar e meu pedido foi realizado.
   Desci rapidamente do ônibus, corri atrás dele e ele continuava voando, parecia aqueles desenhos animados em que o personagem nunca consegue pegar a nota de 1 dólar que sai derrepente do seu bolso. Fui correndo sem saber pra onde estava indo ou onde aquilo iria parar até que parou, eu me agachei e pegei o lenço, quando levantei me deparei com uma coisa linda, um prédio totalmente colorido com várias gradres nele, com uma placa enorme onde se lia MOPAA com letras em rosa, eu precisava entrar.
   Eu sabia que podia entrar pelo salão principal, mas me apaixonei pelas grades coloridas, todas as escadas de vários tipos, formando espirais, eu fui subindo completamente hipnotizada, até que parei em uma janela grande, tinha duas garotas bonitas e um cara tirando fotos delas. Desastrada que sou, tropecei no fecho da janela amarela neon, derrubando uma arara de roupas fazendo um escândalo, fui segurada pelo braço, olhei para baixo e vi um par de botas pretas, em seguida uma câmera profissional e depois o rosto mais perfeito que já vi em toda a minha vida.

Bom, foi isso, o que vocês acharam? (Não perguntei isso no primeiro por medo das respostas hahaha). Meu sonho foi os 3 últimos parágrafos, no dia seguinte contei pro meu amigo, e ele me ajudou a criar a história, por isso é importante pra mim. Mas é isso, até a próxima ;) COMENTEM kk

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Scoptyres Contra os Deuses: O Rei Escorpião #1

Olá, hoje postarei a primeira parte de uma historia sobre antigo Egito, mitologia e ETC. Tomara que gostem.

Scoptyres Contra os Deuses: Primeira parte: O Rei Escorpião
Foi em 3420 a.c, antes da época faraônica, quando o Egito era dividido em dois, o Alto e o Baixo Egito. E Cada um tinha um monarca. No Alto Egito, quem governava era Scoptyres, conhecido pelo povo como Rei Escorpião. Homem de honra, porém, com sede de poder. Recusava-se a subestimar a qualquer um, até mesmo os poderosos deuses! Na verdade, ele sentia ódio destes, pois sua família fora amaldiçoada a gerações atrás, e agora, ele queria vingança.
Assim começou a batalha.
Elegendo os melhore guerreiros de sua região, Scoptyres formou um exercito de corajosos homens, dispostos a confrontar aqueles que até então adoravam _ os deuses_ em troca de riquezas e quem sabe até, o lugar no panteão dos deuses.
Naquele dia Scoptyres, arrumava seu saiote (saia até o joelho reta que os homens costumavam usar no Egito antigo), Uma armaduras de ouro e pesada, mas que lhe dava confiança, e seu toucado. Olhou-se no espelho, ele era alto e mulato com os olhos azul escuro, algo que somete sua família tinha. Mas antes que saísse. Foi parado por sua esposa, Asetjaimum, uma belíssima mulata de olhar penetrante da cor azul como do marido (que como de costume egípcio, também era seu irmão) e vestia um longo vestido branco, com fios de ouros soltos, e uma piruca de fios negros trançados.
_ Scoptyres, não aja de mal. Não faça algo que se arrependerá depois _ Disse Asetjamum com olhar preocupado.
Scoptyres acariciou o rosto da esposa.
_ Faço isso pela honra de nossa família, querida, dará tudo certo, planejo isso há luas!
A mulher tentou abrir um sorriso.
_ Diria que os deuses lhe protejam, se não fosse eles seus inimigos _ Disse ela com os olhos lagrimejantes.
Scoptyres a beijou,
_ Não se preocupe, ficarei, bem.
 E se foi.
Asetjamum seguiu o maridos com os olhos, ao ver que já tinha partido, ela respirou fundo como se pedisse forças, depois caminhou pelo palácio, com paredes de tijolos de areia.
 Ela caminhava em passos pesados, estava nervosa, não queria fazer o que faria a seguir, mas não tinha escolha.
Enquanto isso:
No templo de Amom Rá, Scoptyres comandava seus homens, ordenando-lhes que destruíssem o templo. Eram marretadas na construção mais bela do Egito.
_ É por um bem maior _ dizia Spotyres, o povo se aproximava com olhar perplexo, como tinham coragem! Destruir o templo do próprio Rei dos deuses.
Mas Scoptyres não se importava com os olhares acusativos, ele tinha que chamar a atenção dos deuses. E conseguiu.
O sol escaldante brilhou mas que o normal no céu, o brilho fez com que Scoptyres e todos tampassem seus olhos. Quando a luz sessou, Scoptyres voltou-se para cima do templo quase destruído e lá estava um homem de pele escura, com roupas entre vermelho e branco e muitas joias.
_ Amom _ disse Scoptyres com voz tremula.
O homem assentiu.
_ Tu querias chamar minha atenção, então, conseguira! _ O homem sorriu maldoso O que fez Scoptyres ter um pingo de arrependimento de ter chamado os deuses para briga.
_ Si- Sim _ disse ele em gaguejo _ Que-queria chamar-lhe a atenção, pa-para...
_ Guerrear _ supôs o deus _ hum.... Que ingenuidade, crer que poderia vencer-me. Mas, serei benevolente e dizer-lhe que não o enfrentarei. Você e seu exercito terá que lutar com uma só guerreira, se vencer.... Bem, terá sua recompensa.
Scoptyres não sabia do que o deus falava, e sequer pedira uma recompensa! Mas se era assim. Não parecia tão ruim lutar com uma guerreira. Era uma mulher contra o exercito de homens¿ Ah, fácil, pensava ele.
_ Que seja _ disse enfim. _ Lutarei com esta tal guerreira, e vencerei!
Seu exercito berrou em apoio. O deus Amom riu e apontou para trás.
_ Boa sorte então.
Scoptyres voltou-se para o que o deus apontava e se deparou com uma mulher vestida de guerreira com armadura de ouro e uma espécie de capacete em forma de uma cabeça de leão, também de ouro. Seus cabelo bem volumosos e cacheados da cor mel saia caia sobre os ombros mulatos. Seus olhos eram visíveis, mas pareciam com de um leão, amarelos, e com um risco no lugar da íris.
_ Acharam que seria fácil _ Falou a guerreira em uma voz roca e maníaca, _ que lutariam com uma deusa qualquer, feminina e boazinha¿ _ Ela gargalhou. _ Vocês enfrentarão a mim,! Sekhmet! A deusa leoa, da guerra e do sofrimento! Aquela sedenta por sangue humano!

Scoptyres engoliu seco, preferia lutar contra um exercito inteiro do que a deusa Sekhmet, aquela cujo o mito mais conhecido é sobre a vez em que desceu a terra para castigar os humanos, acabou se empolgando, e devorando quase toda a humanidade. Sem duvida Scoptyres estava muito, muito encrencado.


A historia não está aquela coisa de Egiptologo, pois a religião dos egípcios mudou muito a cada época, e eu também escrevi com certa pressa, qualquer erro, é só me avisar. E se quiserem a segunda parte, também.
 BEIJOS! ATÉ, LEITORES QUERIDOS!




sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Crônizando Minha Vida #2 - A Vida é Mais Feita de Amigos X Inimigos ?

Continuo com outro, CMV ou Crônizando Minha Vida, do jeito que preferirem chamar, Mas focará nas minhas vivências, bom as que eu me lembro, que vivi nesses meus 12 anos e meio, e o segundo CMV será focado em um dilema, que entrou na minha vida, Mas logo saiu, Então peguem um chiclete ou um confeito, e Aproveitem;
#2 A Vida é Mais Feita de Amigos X Inimigos ?

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Mel #1 O início

E aí gente? Hoje é o meu dia rs.
Bom, eu não sou muito experiente em escrever assim, meu estilo é mais pro lado de roteiro. No início "Mel" era uma HQ que acabou não rolando e eu decidi escrever aqui (êêêê) mas por falta do que escrever mesmo, mas me lembrei dela e aqui estamos, espero que vocês gostem ;D

Mel #1 O início
   Bom, tudo começou com o fim da pouca inocência que me sobrava, dor de cabeça por conta da música alta ou pela vodka barata, eu não sei ao certo. Tudo acabaria naquela noite, naquela festa que minha prima inventou de fazer para a minha despedida.
Eu não conseguia me divertir, ver todos os meus amigos felizes só me deixava pior, só ficava imaginando como seria a minha vida sem eles, sem todas as loucuras e etc. Estava sentada próxima a piscina enquanto minha prima, que não é exemplo pra ninguém por sinal, desenhava em meu braço com batom, com o intuito de banir penetras ou algo do tipo, assim ficaria mais fácil de localiza-los. Entre uns saltos e outros na piscina de uns garotos que nunca vi, senti que dei um leve pulinho na cadeira quando minha melhor amiga se sentou ao meu lado.
   - Ooooii - Disse Jessie, já um pouco alterada por conta da bebida.
   - Oi, e aí? Se divertindo? - Eu disse enquanto ria do rabisco que minha prima fizia em mim.
   - É lógico. Mas e você? Vai ficar parada aí? - Ela me encarou com um sorriso muito animado e meio bobo, o que acabou sendo meio sinistro, ela estava descabelada e com a maquiagem escorrendo pela pele branca e com sardinhas. Em seguida me chamou para dançar, não resisti, havia começado a minha música favorita.
   Assim que chegamos, comecei a fazer meus passos nada sexys e sem a mínima coordenação, mas eu não estava me importando com nada, no meio daquela mágoa toda, havia aquela saudade antecipada e vontade de me divertir com aquelas pessoas que eram muito importantes para mim. Estava distraída quando me abraçaram por trás, era o Tim, um amigo de infância, que começou uns passos malucos, mas não tão esquisitos quanto os meus e em seguida disse:
   - E aí gatinha? - Gritando em meu ouvido, a música estava realmente alta.
   - Você chegou ! - Soltei uma gargalhada e o abracei em seguida. Tim era o tipo de amigo que se pode contar à qualquer hora, me gela o coração imaginar perder tudo isso.
   Começamos a dançar loucamente, em meio aquelas luzes coloridas, minha música favorita e meus melhores amigos, comecei desde aquele momento me despedir. O que é óbvio, afinal era uma festa de despedida para mim, mas no fundo, no fundo sabia que era pretexto da minha prima para dar uma festa enorme com o pessoal mais velho e popular da escola.
   Era quase de manhã quando terminamos de limpar tudo, e capotamos ali mesmo, acordei um pouco antes deles, amarrei meu cabelo que cheirava a spray de carnaval que pegaram do armário do meu primo pequeno e fiquei os observando enquanto dormiam profundamente. Ri ao pensar que eles nem pareciam ser as mesmas pessoas à poucas horas.
   Mudar de vida assim é muito novo e aterrorizante para mim. Deixar tudo para trás me perturba, mas minha mãe diz: "morar com sua tia vai ser ótimo pra você, querida". Eu sei das oportunidades e tudo mais, mas enquanto a minha vida aqui?? Como eu deixo tudo e saio assim? Mas já cansei de tentar mudar a cabeça dela, minha vida vai mudar, eu querendo ou não, eu só espero que seja bom para mim.
   Já havia limpado o meu armário,  juntei minhas roupas, meus desenhos e tudo de importante no meu quarto. No aeroporto estavam todos lá, familiares e amigos. Não contive minhas lágrimas, mas respirei fundo e entrei. Estava com meu ursinho nas mãos, o apertei bem forte, fechei os olhos e parti, levei comigo todas as lembranças dos 17 anos vividos naquela cidade pequena e pense "que minha nova história seja tão perfeita quanto a que estou deixando hoje".
   Assim que cheguei, retirei meus fones de ouvido e disse em meio um suspiro - Olá, Beverly Hills...

ESSE TEXTO É DE AUTORIA MINHA, HISTÓRIA E TUDO MAIS, ENTÃO, NÃO COPIEM.

Kk bom, eu espero que tenham gostado. Primeira parte meio curtinha, mas eu mereço um desconto ;D. Essa história é muito especial pra mim (Principalmente o segundo capítulo dela, vocês vão entender porque) e foi com um grande amigo que eu perdi aos poucos que eu fui a moldando. Pra você Ander :)

terça-feira, 7 de outubro de 2014

Crônica: A Bela e Atrapalhada Moça

Bem, já que GuiZ cria cronicas de sua vida, eu farei cronicas ficticías, assim, você, caro leitor, poderá ter toda a diversidade de textos (além do mais, equipe é para isso), e para todo os gostos. 
OBS: Nesta historia, o narrador é uma rapaz, então não estranhem. RS 

(o desenho não ficou muito bom, pois eu fiz as pressas, mas serve)

A Bela e Atrapalhada Moça 
S.J Riber (minha assinatura de escritora) 
Lembro-me vagamente do ano de 1997, quando “conheci” uma moça de olhos claros e cabelos cobre, que toda tarde, caminhava por uma rua de comercio na qual eu trabalhava.
Moça formosa, jovem, porém distraída, em constantes devaneios de seus próprios pensamentos. Quem sabe por este motivo, era interessante observa-la, engraçado, talvez até viciante.
    As exatas quatro horas da tarde, a tal senhorita, saia de sua casa rosada, com vestis recatadas, uma sandália sem muito luxo, e um sorriso encantador. Em suas caminhadas quase era atropelada, duas ou três vezes, seus belos olhos se arregalavam sentindo o distante sopro da morte, porém, felizmente nunca lhe acontecera nada. Ou os motoristas freiam nos últimos estantes, ou a agilidade da própria jovem a salvava. Depois do susto costumeiro, ela abria um pequeno sorriso aliviado, e voltava a caminhar sem rumo, entre alguns tropeços, e cambaleios.
   Havia uma parte da caminhada, cujo o encanto da moça era maior. De um lado da rua, estavam as lojas de roupas e acessórios que a jovem deslumbrava; seus olhos brilhavam de desejo ao ver as vitrines, entretanto, jamais a vi entrar em uma das lojas, quem sabe por vergonha ou até mesmo por sua condição financeira que não a permitiria fazer tais compras, contudo, isso sem duvidas lhe entristecia e coincidentemente me lastimava. Não, eu não há conhecia, sequer sabia seu nome, não tinha certeza alguma de meus sentimentos por esta moça, porém eu, um rapaz benevolente, ou como se diz popularmente, “coração de manteiga”, deplorava junto aos constantes lamentos da jovem.
Por vezes, enquanto eu estava atrás do balcão do café em que trabalhava, observei a senhorita passar pela rua, senti calafrios quando  por pouco os carros não se chocavam contra ela, e meus olhos lagrimejarem ao vê-la observar as vitrines tristemente, porém, nunca tive coragem de falar com esta, primeiro por estar em horário de trabalho, segundo por grande timidez.
   Enfim um dia juntei forças, e decidi perseverante que sairia mais cedo do trabalho para encontrar a jovem, ou até mesmo caminhar ao seu lado e segurar sua mão quando um carro passasse. Sendo assim, fiz tudo as pressas, concentrei-me em meus ofícios para termina-los mais depressa, e minha obsessão foi tanta, que sequer vi a hora passar, sem notar que já era a hora costumeira da moça caminhar.
   O que me tirou o foco foi o tumulto que ocorria na rua a alguns metros de meu trabalho.          Primeiramente ouviu-se a freada de um carro em alta velocidade, depois muitas vozes se misturaram entre murmúrios pasmos e surpresos. Sem pensar, deixei para trás todos os meus afazeres e corri para ver o que tinha ocorrido. Passei dentre uma aglomeração de pessoas que observavam o possível acidentado, e me espantei ao deparar-me com a bela e atrapalhada moça estirada no chão. A jovem de sorte, que por varias vezes driblou a morte, desta vez não fora tão sortuda. Ajoelhei-me ao lado dela, e raparei sua respiração leve, porém existente.
 Poucos minutos depois, a ambulância chegou e a levou para longe, tirando eternamente de mim, o antigo e concreto prazer de observa-la.


Essa era a cronica de hoje, sou má mesmo, kkk.
Não copiem este texto de forma alguma, é algo de autoria unicamente minha.

Comentem o que acharam! Tomara que tenham gostado. Beijos e até a próxima.


segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Crônizando Minha Vida #1 - Desenhando Meu Futuro

Bom, estreamos o blog, e estou muito feliz com a repercussão e ter sido um sucesso, e bem, como dizemos, o blog será diverso, Mas se focará mais em Crystal Land, Mas sou eu que começo ''O Primeiro Post'' do Blog, que será literário, Mas apenas peguem um chiclete ou confeito e aproveitem esse primeiro ''Crônizando Minha Vida'', que falará as coisas mais constrangedoras e loucas da minha vida, ás vezes nem tanto, mas em outras, Aproveitem;
1# Desenhando Meu Futuro