terça-feira, 29 de setembro de 2015

1° Especial F.O: Paixão Entre a Caça e o Caçador.



Olá leitores!!!!! Folclorianos Ocultos! (calma, um dia eu faço um nome melhor para os fãs de F.O, Fãs de Cissa vou chamar de É-Nois) 
 Preparados para o começo de um especial de Folclore Oculto? Mais especificamente, vamos entender melhor a história do Casal mais tapas e beijos de Folclore Oculto: Enquanto não termino o primeiro episódio da segunda temporada, vou postar alguns especiais, assim, vocês não esquecem de F.O
 


Uma cidade ribeirinha, como tantas da Amazônia, onde a população é pequena e costumeiramente calma, porém, quando algo ruim ocorre, não há quem os proteja, o País nem sabe de sua existência e a cidade fica sozinha e por si só. Assim era Tupaxarã.
Quando os assassinatos começaram, houveram especulações de um estrangeiro psicopata, ou de um morador que ficara louco, até mesmo algum animal selvagem. Mas que animal mataria somente homens? Que estrangeiro iria até Tupaxarã só para estripar pessoas? Se fosse um morador eles saberiam! Pois todos se conheciam no local.
A conclusão chegou após alguns relatos daqueles que viram, mas não foram vistos. Parecia loucura para alguns, óbvio para outros. Os mais velhos diziam que a população da cidade estava se comportando mal e por isso ela veio. Matar os impuros era seu dever.
Mas será realmente que todas as vítimas eram impuras? Não eram o que diziam as famílias dos falecidos, e logo a revolta tomou conta da cidade, e resolveram chamar ajuda. Não as autoridades, sequer algo especial. Era um homem, um bruxo, uma criatura do bem. Um caçador de monstros.
O caçador de olhar inteligente já conquistara a população por seu charme e carisma, era um homem , de uns 35 anos, que vestia-se como um cowboy, só que sempre em tons escuros. Tinha boa imagem, mas agora tinha que mostrar que não era inútil.
Quando a noite caiu, o homem subiu em um barco, pronto para completar a missão. Estava com a roupa do corpo, uma faca embaixo do colete de couro, e nada a mais.
_ Como lutarás com uma criatura como aquela, assim? _ questionou o líder da vila, que também era responsável por contratar o Caçador.
O Caçador sorriu meio torto, seco, mas charmoso.
_ Quem sabe eu nem precise lutar. Quero conhecê-la, saber suas fraquezas e forças, antes de qualquer coisa.
_ Será que não compreende, se ela te ver, não voltará para planejar nada, é agora ou nunca, ela não irá deixa-lo vivo!
_ Será? _ disse o caçador levantando uma sobrancelha, ainda com o sorriso seco.
O caçador navegou com seu pequeno barco rio a baixo, distanciou-se o suficiente da vila, e depois pegou uma vara que achou no barco, e decíduo pescar, em pleno o breu da noite, a única luz era da bela lua acima.
_ Jaci _ murmurou o caçador ao lembrar-se da deusa lua dos tupis.
_ É minha irmã _ falou uma voz feminina atrás do caçador, uma voz forte, persuasiva, e sensual.
O caçador virou-se e viu uma silhueta a alguns metros, uma mulher de corpo belo e da cintura para baixo na água.
_ Ah é? _ disse o caçador _ Você é irmã da lua? Liara.
_ Liara? _ a mulher riu _ Há quantos séculos não me chamam assim.
_ Mas me contataram que é esse seu nome original, assim os índios te cultuavam, até os portugueses chegarem, e quem sabe por má compreensão, lhe nomearam de Iara.
_ Os portugueses estragaram muitas coisas mesmo _ disse ela. _ Todo estrangeiro é impuro, todos precisam morrer.
O caçador fez beicinho.
_ Ah não diga assim _ dramatizou ele _ Sou de origem europeia!
_ É visível pelos olhos _ disse Iara. _ E o cabelo, além que seu cabelo é diferente, lembra mais o Curupira.
O caçador riu.
_ Nunca viu um ruivo humano? Além que eu não sou totalmente humano.
_ A é? _ disse ela com deboche.
O caçador se debruçou na popa do barco, mas não conseguia ver a face de sua caça.
_ Sou tão monstro quanto você, Liara. Lhe compreendo, conheci outros como você. Tu tens uma missão, faz o que tupã lhe designou fazer, o natural precisa do sobrenatural. Você é necessária, não posso mata-la, não vou.
_ Veio conversar então? _ disse ela cínica.
Ela nadou para mais perto, era uma monstra azul, de cabelos loiros cor de ouro, olhos amarelos, e nada da deusa que seduzia homens. Mas o caçador sabia que ela não usaria sua forma bela com ele, pois não era mais uma vitima, era um inimigo.
_ Exatamente. Bem. Prazer, meu nome é Edgar Cabrall.

Divos <3 esses dois, sério, amo esse casal, e vocês o que acharam?
BJS. Até a próxima.


2 comentários:

  1. Amei! Demorei muito pra comentar! Mas ,tõ ai!
    Um dos casais mais queridos do Brasil!

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    Respostas
    1. Q bom q gostou. De boas.
      Q bom q voltou!
      Kkk. Nossa. (Logo será, hahaha)
      Bjs

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