segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Mini-Conto Sur-Realista; As 3 Ruelas Cruzadas

Olá Pessoas!
Eu resolvi fazer um Mini-Conto mais Realista mas também Surrealista, talvez Sur-Realista, pra me testar, e eu tive esse sonho louco, e pra não perder essa memória incrível, eu adaptei, pois no sonho é meio ensosso, mas tem as 3 ruas cruzadas em um beco e os bandidos, parecia misterioso mas também com um toque de suspense, não sei, mas achei muito bom já que veio de minha cabeça, tinha tudo, mas eu dei aquele . . . , sabe?!, aquilo! Leiam, e não se assustem com o meu nome, Gui Leriano, esse é meu nome de escritor e espero que gostem;
As 3 Ruelas Cruzadas {De; Gui Leriano}
Eu saia de casa onde haviam 3 ruas cruzadas, e de repente, entre as ruelas daquele beco, que não me lembro ser clandestinos ou algum erro da prefeitura, mas as ruelas eram escuram, ambas pareciam ter apenas um poste de luz, oque assustava a população e a mim também. Por isso muitos de nós combinávamos nos reunir se saíssemos por aqueles becos á noites, entre dois quarterões, existem 3 ruas, e nessas 3 ruas, pequenas e sinceramente, elas ficavam compelidas em algum tipo de coisa, como se fosse um tipo de maquina, onde 3 maquinas produzem de motos á carros, e para passar era lento e com certeza desproporcional, mas ambos decidiam usar as ruas, como podemos chama-las, elas ficavam, como um caminho que cortava as ambas ruas verdadeiras, o quarterões, Onde, graças á algum morador ou proprietário folgado ou algum erro daquela prefeitura, tínhamos de passar, de dia ficava até tranquilo, mas á noite, não é nada agradável, e geralmente pessoas são assassinadas, mortas, roubadas, e até violentadas.
Aquela era a primeira vez que saia do trabalho sem alguém por perto, e parecia que havia se alojado uma gangue ou um tipo de trafico de armas na cidade, geralmente os velhos guardam em casa, não me lembro qual, mas um de meus avós tem uma, mas aquele era o assunto e também motivo de medo. Eu me perguntava quando saia da 3 ruela, como havia pensado em tanta coisa durante essas 3 pequenas ruelas, parecia que o tempo parava, mas eu logo olhei para baixo e vi um relógio de bolso, não dos tradicionais, mas daqueles ingleses e velhos, prateado, quebrado, e não entendi, talvez alguém que foi roubado ou alguém havia perdido-o, mas logo avistei um homem e um rapaz, o rapaz era magro de cabelos descoloridos, oxigenados de loiro, mas de olhos verdes, e o homem era moreno e alto, além de forte, e de repente ele puxou uma arma pra fora da jaqueta e perguntou sobre um preço, e o rapaz deu o preço, uma especie de dinheiro, mas ainda não sei se era, eu me escondi, obviamente, mas para não ser testemunha de nada, me escondi, e lá fiquei, e logo me lembrei que depois das 02:00 da manhã a prefeitura desliga aquelas luzes, e rezei pra que eles acabassem logo com aquilo, e terminaram, o homem foi embora na outra direção, mas o rapaz vinha em minha direção, eu não sabia oque fazer, e fiquei ali, parecendo que havia chegado no momento, ele apenas esbarrou em mim, e parecia não tão preocupado em saber se eu havia visto algo ou não, mas ainda assim, ele disse;-Vá logo! As luzes vão se apagar! Eu me dei conta do horário e fui saindo, mas estranhamente, o relógio havia sumido.
No dia seguinte, encontrava aquele rapaz constantemente, esbarrando entre as 3 ruelas, um dia típico, ouve algo no domingo, e como sempre, meus pais convidaram um monte de gente, entre a nossa parte da rua, e todos apareceram, e principalmente ele, eu não queria me intrometer ou perguntar, mas foi natural, logo estávamos conversando, até que escureceu, e todos foram para suas casas, e só ficava na minha cabeça, que eles estavam armando, em um casarão abandonado, um lance com gases, gasolina e bebida, eu logo pensei que seria algo muito perigoso, e ele avisou-me apenas para não ser testemunha, esse foi o caso dele, ter de fazer tudo oque lhe mandavam, ele me disse que acabou ficando louco, e eu convenci meus pais á mudarem para algum apartamento, bem perto do meu trabalho, para também não ficar muito evidente, e eu ainda assim sentia alguma culpa, algo dentro de mim, mas eu sabia que me daria mal se dissesse algo, e a culpa me consumiu.
Um dia voltamos lá, para visitar uma prima minha, oque não dei muita importância, já que ela não gostava de mim, mas me deparei novamente com o rapaz, mais louco e com trapos e bem magrelo, não entendia nada, eu tentei ajuda-lo, e ele apenas disse que ia explodir tudo, eu tentei leva-lo para casa, entre as 3 ruelas, eu tentava ergue-lo, mas ele caia, entre a terceira ruela, de dia, as motos buzinavam nervosas, e eu peguei ele, e vi 3 relógios de bolso, iguais ao outro, porém dois prateados e um vermelho, mas os prateados funcionavam e o vermelho parecia fora de controle, eu levei ele para ou outro lado, onde estava a casa abandonada onde fabricavam os 'produtos' e também a casa de minha prima, eu levei-o para um mulher, conhecida como um anjo, e era mesmo, ela vendia pasteis, e ajudou o garoto, que logo se recuperou, e eu deixei-os lá, mas logo avisei que voltava, tinha de fazer cena para a família perfeita. Chegando lá me deparei com o marido de minha prima, me assustei, me horrorizei, e eles me perguntaram o porque, eu tentei esconder o pleno fato, de que era ele o mandante de tudo, penso eu, já que ele mandava no pobre rapaz, ele era o homem de jaqueta com a arma, e logo desviei o olhar, que olhando para ele parecia frio e com certeza intenso, e disse que parecia alguém famoso, e logo riram todos, e ele apenas disse que ia trabalhar, e ele levou a jaqueta, e se passavam os minutos e eu só pensava no que o garoto ia fazer, explodir tudo, e no que o marido de minha prima fazia, traficava e fabricava bebidas e gasolina, e tanto ela, tanto o filho de 6 anos se orgulhavam tanto dele, eu não falei nada, mas passaram-se as horas, e eu já esperava algum incêndio, e chegou, as 18:35 os moradores só gritavam;Fogo! Fogo! Fogo! Chegavam Bombeiros e luzes por toda a parte, E corremos para ver oque havia acontecido.
Quando saímos, apenas vi a pobre senhora dos pasteis caída no chão, mas ela parecia estar bem, olhando de longe, mas estava toda queimada, a pele estava totalmente queimada, não consegui ver, mas recebeu um seguro por tudo, estava tudo nos conformes e ainda nos avisou que ia se aposentar. Eu fui ver,e estava lá, o velho barraco pegando fogo, se alastrou por tudo, e principalmente pelas 3 ruelas, e os bombeiros só diziam para irmos embora, mas os moradores ficavam, e quando vimos, e ajudamos com a água, o fogo não estava controlado, chamaram mais reforços e de repente as 3 ruelas caíram, e desabaram todas queimadas e em cinzas, e com aquele estrondo o fogo ali apagou, todos ficaram calados e parados por um estante, e de repente outro estrondo nos despertou do que parecia um transe, e logo vimos que a velha casa estava toda destruída, apagaram o fogo, e encontraram dois corpos, de um homem de jaqueta preta, e um rapaz de trapos velhos, e eu só me culpava, mas parecia que o sofrimento de minha prima não era tão grande ou surpreendente, ela chorou, mas também se enfureceu, ninguém lhe olhou ou fez nada, sim, a culpa foi do marido dela, mas ela também tinha perdido ele.
O fogo todo havia sido apagado, a prefeitura finalmente arrumou aquele problema das 3 ruelas, eu consegui ficar mais perto do meu emprego e também aquilo ajudou diversas famílias que viviam no aperto, a prefeitura foi obrigada, e até minha prima conseguiu algo melhor depois daquilo, mas no dia do enterro, todos de preto, e ninguém falou nada, mas eu dei meus pêsames e não queria ficar lá por muito tempo, e logo vi a velha senhora dos pasteis, e ela me chamou, parecia recuperada, mas ainda assim, não estava bem, era o enterro do pobre rapaz, ela me contou que ele a ajudou muito naquele dia, e não foi ele que incendiou nada, na verdade foi a amante do marido de minha prima, que respectivamente era a neta dela, eu não sabia oque dizer, eu só sabia chorar, e ela me reconfortava, e contou, que eles foram tentar para-la, Pois os dois, a amante e o amante, mandavam naquilo, e ela queria ser uma esposa, e nos chorávamos, mais por chorar mesmo, víamos apenas o rapaz já enterrado, enquanto meu parente, tinha um enterro, não tão, digamos, de famoso, mas também tinha pompa, e eu queria saber oque tinha acontecido com a neta dela, e ela disse que ela tinha fugido e deixado tudo pegando fogo por vingança, e enquanto eles tentavam ajudar, o homem só pensava ser algo para parar o seu negócio, e sem perceber o homem e o rapaz estavam brigando e só perceberam o fogo depois e ela foi até sua barraca e viu a neta dentro de casa, queimando tudo e ela disse;Eu quero tudo oque eu mereço! E correu, empurrou a avó e foi-se pro mundo, e eu apenas refleti, fiquei escrevendo isso, para ficar guardado, eu vou enterrar, perto dessa arvore, talvez alguém encontre, quem sabe, é isso, essa é minha história, sem nomes, só acho que com algum significado.
Saia do daquele cemitério, entrava dentro do carro azul-petróleo, e percebia, quando olhava para o lado, a árvore, próxima a que havia enterrado, apodreceu. FIM.

Espero que tenham gostado e não se esqueçam de comentar, e vou logo avisando que vem muitas novidades minhas, para vocês em 2015, como uma Série só minha.

3 comentários:

  1. eu amei Guiz eu tbm escrevi uma historia que ainda vai ter mais continuações

    http://historiasecuriosidadesdebloqueiros.blogspot.com.br/2014/12/minha-fanfic-do-livro-o-substituto.html

    http://historiasecuriosidadesdebloqueiros.blogspot.com.br/2015/01/a-historia-de-blood-jack.html

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    1. Obrigado! Ah, que legais as suas, eu dei uma lida, mas vou dar uma lida mais esperta depois. by; GuiZ

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  2. Muito misteriosa!!!Gostei d+, um certo suspense...Que sonho,hem!!!
    By:FabiFashionS2

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